Qual o Comportamento de uma Pessoa que Trai? - 5 Sinais de Alerta

Você sabia que certos traços de personalidade e características pessoais aumentam as chances de traição?

O infiel, além de ser regularmente representado em formas de arte que se valem do drama (é um dos personagens preferidos dos anais da literatura, do cinema, da televisão e de todas as artes em que o coração pode chorar suas mágoas), existe muita coisa além da ficção e não se limita a alguns casos isolados.

Infelizmente a infidelidade está no centro das famílias ocidentais, pois a cada dia há mais casos de casais ou casamentos afetados e que entram em conflito; crise essa causada por uma traição.

No entanto, quando falamos de pessoas infiéis, estamos nos referindo a indivíduos que tendem a cometer infidelidades sistematicamente, não como exceção, mas como regra. A seguir veremos os padrões de comportamento e o perfil psicológico do infiel, bem como alguns fatores claramente externos que afetam o indivíduo desde o meio.

Qual o comportamento de uma pessoa que trai?

Outros fatores que levam à traição

O que fazer quando você é traído ou traiu?

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Qual o comportamento de uma pessoa que trai

Como vimos, o infiel é um indivíduo acostumado a ter relações que quebram as regras básicas em que se baseia o casal. Agora, o que torna seus relacionamentos tão instáveis e com limites tão confusos? No centro desta questão está a forma como o infiel gere o apego aos outros.

Um estudo desenvolvido pela Universidade da Flórida determinou que a pessoa infiel tem tendência a desenvolver uma forma de apego chamada “apego inseguro”. Esta teoria assegura que as relações primárias estabelecidas com os pais e cuidadores durante a infância e os primeiros anos de vida têm uma influência decisiva nas relações que se estabelecem na vida adulta. E parece que todas as suas manifestações estão relacionadas ao perfil do infiel.

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De acordo com a teoria do apego de John Bowlby (1907-1990), pessoas que desenvolveram um apego inseguro geralmente apresentam as seguintes características na idade adulta, dependendo do tipo de afeto e relacionamentos primários sob os quais desenvolveram seu apego. Encontramos três tipos de pessoas infiéis:

1. Apego ansioso

Os adultos que exibem esse tipo de apego são mais sensíveis à rejeição e à ansiedade, têm deficiências de controle impulsivo e estão constantemente insatisfeitos. Eles também temem ser rejeitados por seu parceiro romântico, e é por isso que se envolvem em relacionamentos constante e impulsivamente, buscando aprovação.

Algumas pesquisas indicam que as pessoas infiéis também costumam ser as mais ciumentas, questão que basicamente revela um grande complexo de inferioridade e uma fraca autoestima que precisa ser reafirmada por outras pessoas e com muita frequência. Curioso, né?!

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2. Apego evitativo

Esses tipos de indivíduos aprenderam a dar menos importância às suas expressões emocionais. Em outras palavras, eles são pessoas mais frias e tendem a permanecer mais distantes, então seus relacionamentos serão menos profundos ou terão menos carga emocional.

Apresentam constantemente comportamentos esquivos, altos níveis de hostilidade e agressividade, e para eles a infidelidade não terá o mesmo peso emocional que para as pessoas comuns. Em suma, aparecerão altas taxas de interações negativas com o casal.

3. Apego desorganizado

Essas pessoas não entram em um relacionamento com segurança e convicção suficientes e tendem a exibir um comportamento imprevisível e mal organizado. Se necessário, elas não são muito compreensivas e será extremamente difícil para elas serem compreendidas por seus parceiros. As características deste tipo de personalidade em termos de relação afetiva contribuirão para que esta tenha pouca continuidade.

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Outros fatores que levam à traição

Como comentamos anteriormente, o comportamento de uma pessoa que trai é altamente complexo, não havendo uma definição ou causa única que o classifique ou identifique como tal. Além das três características que comentamos acima, existem muitos outros fatores que revelam o comportamento e o perfil psicológico do infiel, que detalharemos a seguir:

1. O risco

Aqueles que tendem a tomar decisões arriscadas ou mostram um elevado senso de aventura são mais propensos a trair do que as pessoas mais medrosas. É muito provável que exista um componente genético envolvido nos comportamentos de risco, pois o simples fato de ser infiel inclui um componente de elevada possibilidade de insucesso.

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2. O poder

É uma das características mais influentes e definitivas. Pessoas em posição de poder são extremamente propensas a trair. O poder aumenta a confiança e a autoestima, o que leva os indivíduos a agirem de forma mais assertiva e extrovertida. Os poderosos são mais propensos a fazer contato visual direto, ficar com poses confiantes (linguagem corporal) e se apresentar como um amante em potencial.

3. Desejo sexual

O desejo sexual varia de pessoa para pessoa. Os níveis de libido têm um componente genético difícil de controlar. Alguns indivíduos têm grande interesse em sexo, enquanto outros projetam menos interesse no assunto. Sendo um componente puramente físico, algumas pessoas são inerentemente mais fáceis de serem conduzidas por seu desejo sexual.

Neste caso específico, os homens tendem a ter um maior impulso sexual, o que os leva a liderar a acusação de infidelidade puramente sexual e não afetiva.

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4. Psicopatia

A sociedade nos ensinou a ver o amor e o romance como um vínculo sagrado e eterno entre dois indivíduos. Outras veem o amor como um jogo cujo objetivo é manipular o outro e obter poder sobre o parceiro sentimental por meio da chantagem emocional, algo muito típico de indivíduos com alto grau de psicopatia.

As pessoas que veem o amor como um jogo têm muito mais probabilidade de ter múltiplos interesses amorosos; trair e mentir é apenas outra maneira de obter o controle do cônjuge.

5. Situação econômica

A atratividade de uma pessoa influencia muito a probabilidade de ela ser infiel. A atração se manifesta de diferentes maneiras. É influenciada pela aparência física (é a primeira coisa que os olhos veem), habilidades sociais (carisma, dom da fala) e recursos tangíveis como dinheiro. Quanto mais perto estivermos do que é mais procurado, maior a probabilidade de sermos infiéis.

Pessoas com melhor escolaridade, renda mais alta e carreiras bem-sucedidas são mais propensas a desenvolver um perfil infiel do que indivíduos com menor poder aquisitivo ou acesso à educação, em parte porque estão mais expostas ao tipo de pessoa que possui mais características consideradas atraentes do que forma rasa.

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O que fazer quando você é traído ou traiu?

Temos dois pontos de vista para abordar o conflito. Em primeiro lugar, a solução pode estar voltada para o indivíduo com perfil psicológico de infiel que não consegue ter um relacionamento estável e o deseja; Também pode ser focado no casal, se o pilar do problema tiver mais a ver com fatores externos que influenciam um ou outro a ser infiel.

Por outro lado, quando o problema incide mais do que tudo numa realidade de ambos, deve haver uma predisposição por parte do casal para resolver uma situação tão grave, desde que ambos tenham o desejo sincero de continuar com a relação. Em alguns casos, a infidelidade recíproca ocorre naqueles momentos em que ambas as partes querem terminar o relacionamento.

Em ambos os casos, é necessária a participação de um profissional adequado. Você deve sempre procurar a ajuda de um conselheiro de relacionamento especializado, pois lidar com esses tipos de problemas por conta própria é extremamente difícil. A introdução de uma terceira opinião, mais objetiva, ajudará a conduzir a conversas mais construtivas.

Da mesma forma, deve-se levar em conta que a terapia de casal nem sempre oferecerá uma solução, muito menos instantânea. A vontade da(s) pessoa(s) afetada(s) é essencial para encontrar uma solução satisfatória.

O conteúdo fornecido neste artigo é apenas para fins informativos e não substitui o aconselhamento profissional, incluindo aconselhamento e consulta médica profissional.

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