Aspectos de um Relacionamento Abusivo e Tóxico

A vítima de um relacionamento abusivo provavelmente terá problemas de confiança devido aos problemas que ela tem com o agressor.

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O abuso pode ser difícil de perceber, especialmente quando se trata de seu próprio parceiro. Pode começar devagar e nem sempre é físico. Você pode não perceber que pequenos comentários de seu parceiro estão machucando você. Você pode até justificá-lo. “Ele está muito estressado com o trabalho.”

Mas o abuso assume muitas formas. Pode ser físico, como tapas, socos ou chutes. Pode envolver violência sexual. Para muitos, é psicológico: fazer alguém se sentir inútil ou isolá-lo de seus amigos e familiares. Às vezes inclui perseguição.

Todos esses comportamentos em um relacionamento abusivo são formas de violência doméstica. Isso às vezes é chamado de violência por parceiro íntimo. Estima-se que pelo menos 25% das mulheres e 10% dos homens tenham sofrido violência por parceiro íntimo.

“A violência entre parceiros íntimos tem a ver com poder e controle”, diz a Dra. Cristina Torres, especialista em violência doméstica. “É qualquer tipo de violência física, emocional ou psicológica por parte de um parceiro ou cônjuge, marido, esposa ou mesmo ex-companheiro”.

Algumas pessoas vivenciam um ato de violência por parceiro íntimo. Outras sofrem repetidos abusos durante anos. Os efeitos de qualquer um podem ser duradouros.

Os pesquisadores estão trabalhando para compreender e prevenir a violência praticada pelo parceiro íntimo e aprender como ajudar aqueles que foram afetados.

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Aspectos de um relacionamento abusivo

Homem de camisa xadrez xingando sua esposa - Relacionamento abusivo
Homem de camisa xadrez xingando sua esposa – Relacionamento abusivo

É importante reconhecer os aspectos de um relacionamento abusivo. Comportamento controlador é um sinal comum. Seu parceiro pode ter controlar onde você está e quantas vezes você vê seus amigos e familiares. Pode querer decidir que roupa deve vestir, o que deve comer ou como deve gastar seu dinheiro.

Ameaças verbais também são comuns. Outros sinais de alerta incluem xingamentos, humilhar a vítima na frente de outras pessoas ou culpar outra pessoa por sua própria explosão violenta.

A violência por parceiro íntimo afeta toda a família. As crianças que moram em casas onde um dos pais é abusado podem ficar com medo e ansiosas. Elas podem ter medo de conflito. Elas também podem viver alertas, esperando que a violência comece.

“As repercussões da violência praticada pelo parceiro íntimo são enormes. É devastadora para a família”, completa Dra. Cristina.

O consumo excessivo de álcool é um fator de risco para violência por parceiro íntimo. Estudos mostram que o abuso do parceiro é muito mais provável em dias de bebedeira. Isso aumenta as chances de um relacionamento abusivo.

Outros fatores também estão ligados ao relacionamento abusivo e violência por parceiro íntimo. Isso inclui uso de drogas, transtorno de personalidade e abuso de um parceiro anterior.

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Danos causados pelo relacionamento abusivo

Homem tapando a boca de uma mulher - Relacionamento abusivo
Homem tapando a boca de uma mulher – Relacionamento abusivo

Os danos de um relacionamento abusivo nem sempre são visíveis. Experimentar abuso aumenta o risco de uma variedade de condições de saúde. Estes incluem doenças cardíacas, pressão alta, problemas digestivos e problemas reprodutivos.

A violência por parceiro íntimo está ligada a várias condições de saúde mental, como depressão, transtorno de estresse pós-traumático e suicídio. Pessoas que sofrem violência por parceiro íntimo também são mais propensas a beber excessivamente e abusar de outras drogas.

Estudos mostram que muitas pessoas podem sofrer lesões cerebrais como resultado de relacionamento abusivo. A pesquisa da Dra. Cristina sugere que lesões cerebrais traumáticas são comuns. Isto é particularmente verdadeiro para lesões menores conhecidas como concussões. Estas podem ter efeitos duradouros na função cerebral.

Sua equipe realiza entrevistas, varreduras cerebrais e testes de laboratório para procurar lesões cerebrais relacionadas ao abuso. Os pesquisadores encontraram uma relação entre o número de lesões cerebrais e a função cerebral. As lesões cerebrais foram associadas a problemas de aprendizagem e memória e sofrimento mental.

Cristina aponta que é mais provável que as mulheres sofram lesões cerebrais traumáticas de seus parceiros do que pessoas com lesões cerebrais por serem atletas ou militares.

Mas essas lesões geralmente não são diagnosticadas.

“As lesões cerebrais traumáticas repetitivas sofridas por mulheres muitas vezes nem são reconhecidas como lesões cerebrais e certamente não recebem cuidados ou tratamento adequados”, explica ela. O relacionamento abusivo pode se transformar em resultados trágicos.

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Como se prevenir de um relacionamento abusivo

Pessoas de mãos dadas - Relacionamento abusivo
Pessoas de mãos dadas – Relacionamento abusivo

Então, qual é a melhor maneira de prevenir um relacionamento abusivo por parceiro íntimo? Conheça sobre o relacionamento saudável e aprenda a evitar relacionamentos tóxicos! É importante começar cedo.

Pessoas que tiveram relacionamentos violentos na adolescência têm maior probabilidade de repeti-los na vida adulta. O Dr. Carlos Zanadolle, especialista em violência no namoro, ensina os jovens a Construir um Relacionamento Saudável ​​por meio de um programa escolar. Ele tem estudado o funcionamento do programa.

No programa, os alunos desenvolvem habilidades relacionais por meio de dramatizações. Eles praticam como lidar com situações da vida real, como pedir desculpas ou terminar um relacionamento.

“A prática é muito importante para quando você está nessa situação na vida real”, diz Carlos. “O que a pesquisa nos diz é que as crianças que conseguem resolver conflitos e administrar suas emoções têm menos probabilidade de formar relacionamentos violentos mais tarde.

Ele ressalta que ninguém é realmente ensinado a ter um relacionamento saudável, mesmo que seja uma parte básica do ser humano. Praticamos leitura, escrita, esportes… tudo menos relacionamentos.

“Aprendemos sobre relacionamentos por meio de amigos, o que às vezes é bom, mas muitas vezes não é suficiente. Aprendemos por meio da mídia, o que não é nada positivo”, completa Carlos.

Em última análise, a maioria de nós aprende sobre relacionamentos por tentativa e erro. Programas como o que Carlos está estudando podem ensinar aos adolescentes como construir relacionamentos saudáveis ​​e felizes.

Mas aprender sobre relacionamentos saudáveis ​​pode ajudar em qualquer idade. Saiba mais sobre como construir bons relacionamentos:

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