As principais causas de divórcio estão associadas a insatisfações ou conflitos em aspectos muito específicos. Quer saber o que são e como tratá-las? Continue lendo este artigo!
As principais causas de divórcio são muito variadas. No entanto, a maioria delas tem a ver com confiança quebrada. Muitas dessas confianças são estabelecidas no início do relacionamento, embora nem sempre sejam feitas de forma explícita. No caminho, um dos dois se mostra incapaz de cumprir sua parte.
Além da definição das principais causas do divórcio, o que sempre prevalece é a dificuldade na resolução dos conflitos. É normal que um casal tenha desavenças e problemas, mas estes tornam-se insolúveis e dolorosos quando não são geridos de forma serena e madura.
Os problemas de relacionamento também têm muito a ver com a comunicação. Às vezes não é possível pedir o que se quer, da forma certa. Da mesma forma, muitas vezes um ‘ouvido surdo’ se volta para a demanda do outro. Este elemento está implícito em várias das principais causas de divórcio.
Principais causas de Divórcio – Veja quais são e como tratá-las
1. Falta de compromisso
Uma das principais causas de divórcio é a falta de compromisso emocional com o outro. Às vezes não há tempo, ou simplesmente não há vontade de atender às expectativas ou necessidades do parceiro. É esquecido, não está nos planos ou simplesmente não é dado espaço ao relacionamento.
Muitas vezes, isso é o resultado de realidades mais profundas. Acontece quando a relação é assumida exclusivamente do ponto de vista emocional. Para que o relacionamento funcione, é preciso racionalidade e tomada de decisão, pois os afetos são instáveis e tendem a mudar com o tempo.
2. Agressividade contínua
Nesse caso, as emoções estão à flor da pele e são mantidas vivas, mas de maneira errada. Agressividade contínua é fruto de problemas não resolvidos no relacionamento. A raiva constante é uma manifestação de frustração, desacordo, ressentimento ou rejeição. Continua válido porque não foi encontrado o caminho para ir ao fundo do que está acontecendo.
Acontece também que um dos membros do relacionamento tem dificuldades consigo mesmo e transforma o outro no “sparring” de sua desavença.
Com as agressões contínuas a possibilidade de conversar fica prejudicada e quando isso acontece, o problema se prolonga e se intensifica. Pouco a pouco, se formam feridas abertas e uma cadeia de ressentimentos que não podem mais ser desfeitas.
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3. Traição
A traição é outra das principais causas de divórcio. É um daqueles casos em que um pacto, implícito ou explícito, é quebrado dentro do casal. Às vezes, esse fato sela o fim de um relacionamento que já estava bastante prejudicado, enquanto em outros casos corresponde a um erro que acaba tendo sérias consequências.
Existem relacionamentos que resistem à infidelidade, enquanto em outros ela se torna uma afronta impossível de superar.
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4. Expectativas frustradas
Não são poucos os casais que se unem com base em expectativas irrealistas ou muito altas, em relação ao relacionamento e à própria convivência. A convivência implica uma mudança de estilo de vida, que inclui gratificações, mas também sacrifícios e dificuldades.
É importante que ambos tenham vontade de se adaptar. Por mais compatíveis que sejam, nem sempre vão concordar nos pequenos detalhes do dia a dia. Da mesma forma, se o casamento é idealizado, o que vem depois é uma decepção. É importante se conhecer bem antes de juntar as escovas e, caso não o faça, estar aberto à adaptação.
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5. Desigualdade
Um dos aspectos cruciais no relacionamento a dois é a distribuição justa dos compromissos. Aspectos como contribuições econômicas, tarefas domésticas, cuidados com os filhos e tudo que é de gestão comum devem ser organizados de forma equitativa.
Uma das principais causas de divórcio é a falta de equidade em um ou mais desses aspectos. Se um dos cônjuges sentir que toda a responsabilidade, em algum aspecto, recai apenas sobre ele, certamente não ficará satisfeito. Principalmente se isso não for compensado com uma liberação de responsabilidades em outro aspecto.
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6. Relacionamento Abusivo
O abuso é um caso especial, que deve ser sempre analisado com atenção. Corresponde aos casos em que existem comportamentos que ultrapassam os limites morais da relação. Esse abuso pode ser de natureza emocional, física ou sexual.
Casais em que há abuso tendem a relutar em se divorciar, justamente porque a estrutura abusiva gera vínculos muito fortes, mesmo que não sejam saudáveis. Mais do que uma das principais causas do divórcio, deve tornar-se uma das principais razões para o fazer.
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7. Dificuldade financeira
Dificuldade financeira não tem grande peso, se o relacionamento for saudável. Por outro lado, quando existem outros tipos de problemas, muitos deles tendem a se concentrar na questão do dinheiro. O aspecto financeiro pode se tornar um meio de chantagem, submissão ou competição. Às vezes, frustrações individuais devido a um projeto de vida insatisfatório também são transferidas para as finanças.
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8. Falta de comunicação entre o casal
A falta de comunicação é uma das principais razões pelas quais um casal vai à terapia. Essa falta não só significa que os dois não falam o suficiente, mas quando falam, parece que nenhum dos dois se entende direito.
Isso pode ser porque o casal não sabe se expressar com clareza ou não sabe ouvir, embora geralmente seja uma mistura de ambos. Se esta situação não for resolvida a tempo, o divórcio será um destino quase certo.
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9. Mudança de prioridades
É muito provável que as prioridades de cada membro do casal mudem com o tempo. Por exemplo, no início do casamento, ambos podem se sentir confortáveis com a ideia de não ter filhos, mas, com o passar do tempo, um ou ambos podem começar a considerar essa possibilidade.
O problema aparece quando as prioridades de alguém mudam na direção oposta à de seu parceiro e nenhum dos dois está disposto a ceder. Continuando com o exemplo anterior, o fato de um querer filhos e o outro não, pode ser um forte motivo para o divórcio.
Como se vê, os principais motivos de divórcio têm a ver com problemas já superados por muitos casais, com exceção dos abusos. Seja como for, tanto a união quanto a separação são decisões que mudam a vida e devem receber a importância e a profundidade que merecem.
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