Você é uma pessoa e não uma máquina!

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Você sabe quais são os principais obstáculos que não te deixam ser feliz?

Como você quer viver a sua única vida? Como uma pessoa ou como uma máquina?

Em cima de um palco, como telespectador, como crítico, como juiz, como réu, como alguém que não é você… ou surpreendendo-se a cada momento, aceitando-se, sentindo profunda gratidão pelas mais pequeninas surpresas do dia a dia, e Amor por si e pelos outros, tão imperfeitos quanto você e as suas relações, ainda que com traços de uma perfeição tão complexa quanto mágica?

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Sabe quais são os principais obstáculos que não te deixam sentir-se mais vezes, mais feliz?

Sabe porque você pode não se lembrar da última vez que sorriu ou deu umas boas gargalhadas?

As respostas podem ser:

A forma como se vê, como se sente, como vê os outros e o Mundo.

A forma como escolhe as pessoas que tem na sua vida e como gere as suas relações amorosas, familiares, de amizade e de trabalho.

As respostas que dá a cada uma das perguntas que se faz todos os dias. E são tantas, não é mesmo?!

Todos somos únicos e diferentes, mas no que diz respeito a interrogações, preocupações, dificuldades e correspondentes emoções como ansiedade, tristeza e angústia somos muito parecidos.

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Quer sentir-se mais vezes mais feliz?

Deixe de idealizar tudo daqui até à Lua ou de acordo com aquilo que os meios de comunicação social tentam socar na sua mente, e passe a aceitar-se a si, aos outros, as relações, a felicidade… tais como são, com a sua perfeição imperfeita.

Aceite-se como um ser único que você é, com todas as suas características que fazem de você quem é. Com todas as suas experiências, as boas, mas também as ruins, e aprenda a conviver com elas. O seu passado é apenas uma referência de si, não é você. Não se apaga, não se reescreve, serve apenas para aprender.

Aceite os seus traços físicos, psicológicos, vulnerabilidades, fragilidades e também as suas virtudes, aptidões, competências, talentos e dons. Todos os temos, e todos temos a obrigação de os descobrir e explorar, pois também eles podem ser o segredo para se sentir mais vivo e mais feliz.

Aceite o seu não saber. Você não é o Google, é uma pessoa. E nem o Google sabe tudo! Ninguém sabe tudo! Apenas o nosso Criador!

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Dê-se tempo para pensar, para refletir e decidir. Não permita que exerçam pressão desmedida e torturante para escolher sem saber.

Conheça e aceite a sua forma de estar na vida e no Mundo, e se a quiserem mudar, mande-os passear. Evolua, cresça, mude, transforme-se por si só, não porque alguém quer que seja o seu clone, ou porque alguém o culpa, ou porque diz que o desilude.

Defenda os seus princípios, valores, prioridades e convicções. Não se “cole” aos dos outros só para agradar, só para fazer a vontade, só por medo de perder, de ficar sozinho(a), de ninguém gostar de ti, ou de precisar daquela pessoa porque não consegue viver sem ela. Tudo isso são mentiras que inventamos! Muitas vezes o seu cérebro pode ser o seu pior inimigo!

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Tenha a coragem de se questionar. São as perguntas que o fazem avançar. Se não se sente bem, se não se sente satisfeito, se se sente ansioso ou angustiado, pergunte-se: O que está por detrás disso? Descubra as razões, e para cada uma delas, descubra o que é possível mudar para se sentir melhor.

Não coloque a sua felicidade, a sua vida, a sua mente, o seu bem-estar, a sua alegria nas mãos de quem quer que seja. Ninguém tem a obrigação de o(a) fazer feliz, de lhe resolver a vida, de decidir por você, de o(a) fazer sentir que a vida vale mesmo a pena, ou de o(a) fazer sorrir. Apenas você é o(a) responsável! Você não é o(a) telespectador(a) da sua vida. É o seu autor!

Os outros, namorados, companheiros, amigos, família, colegas… apenas podem fazer com que a sua vida seja ainda mais colorida. Quem tem a obrigação de a pintar, e quem escolhe as cores com que a pinta todos os dias é você!

Pare de reprimir as suas emoções, de meter para dentro, como se tivesse um colete de forças, ou fosse um robô. Todos nascemos com emoções básicas como a alegria, a tristeza, a raiva e o medo que nos permitem avaliar o ambiente e agir de forma adaptativa.

Ria até lhe doer a barriga, se sente medo, fale com alguém da sua confiança, zangue-se com quem tiver de se zangar. Vai ver que o mundo não acaba por isso, pelo contrário, os outros vão respeitá-lo ainda mais.

Aceite a tristeza quando ela lhe bater á porta, porque assim como entrou, também vai sair. E se não se for embora, peça ajuda!

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Deixe de se preocupar tanto com o futuro, de se focar apenas nas dificuldades e no que não tem e gostaria de ter. A cada dia basta sua própria ansiedade. O que você tem é apenas o Agora, nada mais. Se olhar para trás vai perceber quantas “barreiras” já saltou e em quantas caiu e se levantou. Para quê se preocupar tanto? Raramente acontece tal como pensávamos. É quase sempre diferente.

E já agora, será que precisa mesmo de tudo o que imagina precisar? Será que é esse “tudo” lhe vai trazer a sua felicidade em cima de uma bandeja, enquanto você está sentado(a) distribuindo curtidas nas redes sociais? Não me parece de todo!

Será que não existem “coisas reais” bem mais interessantes para fazer e que lhe façam realmente bem como descobrir a felicidade olhando para o céu, para as estrelas, para uma árvore, para uma flor ou simplesmente sentindo o ar entrando e saindo de dentro de si?

Olhe á sua volta! O Mundo, a vida, os outros você são muito maiores e esperam que os descubra!

E já agora, porque se autocritica tanto? Porque se exige tanto? Porque passa horas sentado(a) nessa cadeira, ora como juiz, ora como réu, numa sala de audiências a proferir sentenças para você mesmo(a) ou vitimizando-se, enquanto a vida acontece do lado de fora? Será que é nessa sala de audiências que vai encontrar a felicidade?

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Sim, pare também de se criticar como se fosse a pior criatura do mundo e só fizesse trapalhadas. Pare de se chamar de nomes impróprios quando comete um deslize, um engano, um erro, ou quando falha. Aliás risque a palavra falha. A madeira é que pode ter falhas, não as pessoas. As pessoas cometem erros, com os quais aprendem ou não. Aceite que os cometeu e que os outros também erram, e isso é ser humano e aprender. Aprenda a perdoar-se e a perdoar!

Decida deixar de ser uma máquina e não se exija como se o fosse. Onde quer chegar? À Lua, a Marte, ao Sol? E como vai levar para lá todas as coisas que pensa tanto precisar no dia a dia? Não há vida lá em cima! Pelo menos é o que se sabe! Vimos e vamos sem nada!

Olhe à sua volta. Sabe do que você precisa mesmo? De Amor! De relações saudáveis e gratificantes. De saber sentir-se grato(a) apenas por ter saúde, dois braços para trabalhar, uma casa, uma cama para dormir e uma geladeira com os seus alimentos preferidos.

Todo o resto são invenções de última geração, publicidade, interesses econômicos que tudo fazem para o fazerem acreditar que precisa realmente de todas essas coisas para ser feliz, e de um perfume para ser sexy e encontrar um grande Amor.

Por último, desacelere ainda mais um pouco, e em cada passo que der, tente descobrir sempre uma outra perspectiva, uma outra resposta, uma outra razão, uma outra vez… e pense especialmente como quer viver a sua única vida:

Como uma pessoa ou como uma máquina?

E agora, mais uma vez, escolha pessoas que lhe façam bem!

Margarida Vieitez

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