Uma das maiores lutas de um introvertido é ter que lidar com um medo paralisante.
Pesquisas mostram que o cérebro introvertido é programado para buscar segurança; portanto, riscos menores causam reações protetoras com mais frequência do que em extrovertidos.
Além disso, os introvertidos tendem a ser mais sensíveis a emoções fortes porque se concentram mais em suas sensações internas. Como resultado, o medo se concentra na vanguarda da situação e requer a energia que seria necessária para executar a tarefa.
O medo não é inerentemente algo negativo.
Como todas as emoções, é uma reação à estimulação externa ou interna. Seu objetivo é nos dizer como uma determinada situação está nos afetando e se mobilizar para mantê-la ou alterá-la.
O problema começa quando o medo se torna excessivo e impede o curso de ações importantes. Para os introvertidos, o medo de “passar vergonha” por exemplo, geralmente ocorre em situações sociais.
Continue descendo e veja os 5 passos para superar seus MEDOS e INSEGURANÇAS!
1. Aprenda como funciona
Antes de enfrentar um inimigo, é importante conhecer seus pontos fortes e fracos. Descubra sua área de interesse. Como o medo do fracasso interfere na sua vida acadêmica?
O medo tem sido um obstáculo na sua vida amorosa? Quais são os sinais físicos e psicológicos do medo?
Depois de reunir o conhecimento básico sobre “medo”, você pode começar a aplicar essas informações em sua experiência específica e, consequentemente, se sentirá mais capaz de enfrentá-las.
Lembre-se de que todos os recursos encontrados, como livros, artigos, sites ou profissionais de psicologia, podem te ajudar nessa jornada.
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2. Esteja ciente do seu medo
Depois que você se familiarizar com o “medo”, é hora de examinar seus próprios sentimentos. Como isso faz você se sentir? Concentre-se na localização dessa sensação em seu corpo.
Você sente o medo na sua barriga, no seu peito ou na sua garganta?
Conheça o seu medo para que, na próxima vez que ele apareça, você possa identificá-lo rapidamente e trabalhar contra ele com mais eficácia.
Muitos psicólogos até aconselham nomear seu medo em voz alta, com o máximo de detalhes possível, para assustá-lo.
3. Encare seu medo!
Também é importante que você aceite o medo em vez de tentar encobri-lo ou negá-lo. Os introvertidos tendem a evitar lidar com sentimentos negativos, o que pode levar ao estágio de “congelamento” que estamos tentando superar.
Quando você começar a perceber os sinais que explora no segundo passo, suponha que o medo esteja aparecendo e revise todas as estratégias que você já aprendeu (veja o primeiro passo!).
Essa tarefa pode ser realmente assustadora. Tenha isso em mente e seja gentil consigo mesmo. Não desista se, em sua primeira tentativa de enfrentar o medo, você acabar se frustrando. Os hábitos são fortes e mudá-los leva tempo e muito esforço.
Qualquer pequeno passo levará a melhorias. Quando você começar a estabelecer novos comportamentos, eles serão fortalecidos e não custará muito esforço para mantê-los no futuro.
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4. Lembre-se porque é importante
Você já se perguntou como os extrovertidos podem se comportar tão felizes nos ambientes sociais mais assustadores?
Uma das razões é que a interação social é uma recompensa tão grande que menospreza a emoção do medo. Dessa maneira, os riscos potenciais parecem comparáveis com a possível compensação.
Para os introvertidos, o foco interno faz o medo parecer maior do que é, especialmente porque as abordagens sociais não parecem tão atraentes. Assim, nosso cérebro se acostuma a evitar situações em que esse medo aparece.
No entanto, é um mecanismo enganoso: algumas interações são importantes!
Você precisa se dizer isso quando enfrentar uma situação social desafiadora, em vez de deixar seus hábitos te levarem a um lugar seguro.
- Por que preciso me envolver nessa conversa?
- Como o contato com essas pessoas me ajudará em ocasiões futuras?
- O que vou perder se evitar essa reunião apenas por causa desse sentimento momentâneo?
Responder essas perguntas lhe dará o tempo que você precisa para se acalmar enquanto estabelece o poder da tomada de decisões em sua mente consciente, em vez do inconsciente, o que te leva de acordo com experiências e hábitos passados.
Sua consciência ativa é muito mais seletiva; portanto, force-se a usá-la! Equilibre os riscos e as recompensas da situação atual e decida por si mesmo.
5. Repita!
Como sabemos, os seres humanos são seres de costumes. Nosso cérebro precisa de consistência para aprender a lidar com diferentes situações e desenvolver um certo comportamento (também conhecido como hábitos) que melhor lhes convém.
Esse mecanismo permite que nosso cérebro economize energia para outras tarefas, o que é o objetivo principal. No entanto, o mundo é imprevisível e sempre confiamos em ações que tiveram sucesso em experiências anteriores.
Como resultado, podemos precisar investir energia nessas circunstâncias críticas em que nosso comportamento aprendido pode levar a um resultado indesejado.
Você só pode fazer isso se colocando em situações diferentes e conscientemente conduzindo seu comportamento, aprendendo com seus resultados e ajustando progressivamente suas reações a cada cenário.
A perfeição nunca será uma opção, então vá com calma. Encontre o que funciona para você e faça você se sentir bem.
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