O que aconteceu com você não foi sua culpa, mas como você vai seguinte em frente é sua responsabilidade

O que aconteceu com você não foi sua culpa. Não foi algo que você pediu, não foi algo que você mereceu. O que aconteceu com você não foi justo.

Você foi apenas um dano colateral no caminho de guerra de outra pessoa, um espectador inocente que foi destruído por perto.

Todos nós somos feridos pela vida, alguns de nós por erros flagrantes, outros por dores não processadas e emoções marginalizadas. Não importa a fonte, todos recebemos um jogo de cartas e, às vezes, não é uma mão vencedora.

No entanto, o que não podemos esquecer é que, mesmo quando não somos os culpados, a dor da derrota cairá sobre nós — e em vez de sermos oprimidos por isso, podemos aprender a ver isso como um presente raro.

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A cura é nossa responsabilidade porque, do contrário, uma circunstância injusta se torna uma vida não vivida.

A cura é nossa responsabilidade porque a dor não processada é transferida para todos ao nosso redor, e não vamos permitir que o que outra pessoa fez para nós se torne o que fazemos para aqueles que amamos.

A cura é nossa responsabilidade porque temos essa vida, essa única chance de fazer algo importante.

A cura é nossa responsabilidade porque, se quisermos que nossas vidas sejam diferentes, sentar e esperar que alguém as faça assim não vai mudá-las. Isso apenas nos tornará dependentes e amargos.

A cura é nossa responsabilidade porque temos o poder de curar a nós mesmos, mesmo que tenhamos sido levados anteriormente a acreditar que não o temos.

A cura é nossa responsabilidade porque nos sentimos desconfortáveis, e o desconforto quase sempre indica um lugar na vida em que devemos nos elevar e nos transformar.

Quando nos curamos, começamos a ser a pessoa que sempre quisemos ser. Nos tornamos capazes de metabolizar a dor, capazes de efetuar mudanças reais em nossas vidas, em nossas famílias e em nossas comunidades.

Nos tornamos capazes de perseguir nossos sonhos com mais liberdade.

De lidar com tudo o que a vida joga em nós, porque somos auto-eficientes e seguros. Nos tornamos mais dispostos a ousar, arriscar e sonhar com horizontes mais amplos, que nunca pensamos que alcançaríamos.

O fato é que, quando outra pessoa faz algo errado e isso nos afeta, muitas vezes ficamos sentados esperando que ela leve a dor embora, como se ela pudesse aparecer e desfazer o que foi feito.

Não conseguimos perceber que nessa dor estão as lições mais importantes de nossas vidas, o terreno fértil sobre o qual podemos começar a construir tudo o que realmente queremos.

Não devemos passar a vida ilesos.

Não devemos chegar à linha de chegada ilesos, limpos e entediados.

A vida nos machuca de maneiras diferentes, mas é como respondemos – e quem nos tornamos – que determina se um trauma se torna uma tragédia ou o início da história de como a vítima se tornou o herói.

Foto: Unsplash

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