A vida é como o ciclo das marés.
Tem época que a maré está alta. Estamos conseguindo realizar sonhos, estamos em plena forma e está tudo saindo como a gente desenha dentro da gente. Bom emprego, um grande amor, paz de espírito, saúde, plenitude. Nos sentimos vitoriosos, ganhamos da vida, vamos em frente e conseguimos.
E tem épocas que a maré está baixa. As coisas se tornam difíceis, o desânimo toma conta, a vida se torna chata. Dias turbulentos, pesadões. E os nossos sonhos? Por mais que a gente tente, começa a demorar para se realizar — dá até aquela vontadezinha inútil de desistir. Digo inútil porque acho que abrir mão de sonhos não vale a pena, até porque são eles que nos movem todos os dias.
Não conheço — e nem sei se existe — alguém que não tenha um sonho na vida. Nem que seja um sonho simples, como ser feliz todos os dias. Ou que sonhe junto com alguém para a pessoa realizar seus sonhos.
O que eu quero dizer é que por mais que existam dias de maré baixa, não podemos abaixar nossa cabeça e querermos jogar tudo por alto. Temos que continuar seguindo em frente, de cabeça erguida, pra quando a maré estiver alta, pescarmos tudo aquilo que tanto lutamos durante a fase baixa.
Todos passamos por esses ciclos. São inevitáveis. E quer saber? São necessários. Precisamos de mudanças gradativas, de renovação, de começos e recomeços. Temos que passar por momentos complicados para darmos valor aos momentos de bonança.
Quando a maré volta a ser alta, você pode ter certeza que tudo que você passou na época de maré baixa, vai fazer a diferença. A sabedoria aprendida jamais será esquecida.
Deixe a maré baixa levar aquilo que durante a maré alta não te acrescentou.
Uma vida feita de somente marés altas não forma pessoas gratas.
Giovanna Sabrine
Fonte da Imagem: WeHeartIt
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