16 razões pelas quais você ainda não encontrou o amor de sua vida

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Outro dia eu comprei um livro usado, e na parte de dentro da capa havia uma nota escrita à mão que dizia: “você é quem você ama, não quem ama você”. Eu não sei com que frequência as pessoas normais se deparam com essas coisas, mas eu costumo me deparar muitas vezes.

É uma ideia com a qual eu concordo plenamente e acho que mais pessoas precisam entender: você não é o que ganha, é o que faz; você não é quem te dá amor, você é quanto você dá, etc.

Isso me fez pensar em algo que eu queria escrever por um tempo, um desentendimento colossal que nós coletivamente sustentamos e depois sofremos por causa disso.

O erro começa quando a felicidade que você deseja existe em qualquer lugar fora de você… e especialmente em outra pessoa. A questão é que o amor não é algo que você encontra, é algo que você se torna e depois escolhe compartilhar. Não é um rótulo, mas é uma escolha.

O amor que você realmente quer é seu. É por isso que estamos tão desconectados daquilo que o amor realmente significa, e como evidenciado pelas gerações primeiro criando descontentamento e divórcio e depois evitando a intimidade por mal-entendidos, medo e a simples realidade de não entender o que é necessário para realmente viver como um ser baseado no amor.

Então, aqui vão 16 erros comuns que mantêm as pessoas longe do amor que elas realmente querem:

1. Você quer que alguém faça o trabalho de desenterrar, criar, ativar e depois convencê-lo do amor em sua vida.

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O primeiro passo para encontrar o amor deve vir de você. Ninguém deve ser responsável por aquilo que acontece em sua vida. Descruze os braços e bora trabalhar!

2. Historicamente, o amor não tem a aparência que você pensava, e isso porque nunca parece ser do jeito que achamos que ele é ou virá do jeito que achamos que deveria.

Quando temos uma ideia de como deve ser o amor, nos apegamos a algo que, muitas vezes, apenas sufoca uma insegurança e nos priva de uma realidade. O amor nunca é da maneira que achamos que vai ser.

3. Você acha que o amor é apenas um sentimento bom, quando o amor é realmente um estado consistente de estar em comunhão com a mente e a alma.

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É um compromisso diário de aprender o que significa amar outra pessoa, de maneiras pequenas, práticas e conscientes. Você pode ser mais ou menos atraído por alguém, mais ou menos compatível, mas escolher amar e apreciar essa pessoa independentemente dessas variáveis é uma constante que você pode escolher (e é a crença de que você não pode porque o amor deve lhe dar o que você não pode dar a si mesmo, que leva a tantos términos, divórcios, etc.)

4. Você não tem consciência do fato de que o amor não é nada além de um aprimoramento.

Ele amplia e traz clareza para o que há de mais presente em sua vida. Então, se as coisas que estão mais presentes são insegurança, medo, estresse etc., você só terá mais e mais disso. O amor não é a sua vida, é a avenida através da qual você compartilha sua vida.

5. Você acredita que o amor “florescerá” quando as circunstâncias estiverem a seu favor; como se você precisasse colocar dois químicos reativos juntos e assumir que uma resposta física / emocional instantânea deveria significar amor sincero e vitalício.

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Hormônios são reativos. As expectativas são reativas. O amor é cultivado de e por causa dessas coisas, mas mais efetivamente, por causa de uma apreciação mútua e respeito um pelo outro.

6. Você está empenhado em tentar tornar-se objetivamente atraente para outra pessoa, em oposição a realmente amar quem você é e, em seguida, atrair alguém que aprecia essa pessoa também.

Fico tão triste com quantas pessoas são instruídas a se vestir de uma certa maneira, porque é assim que é “o que é atraente”. É tão idiota pensar que generalizar o que “toda” pessoa gosta é útil, porque mais insidiosamente, isso o mantém preso em evitar o seu eu verdadeiro, pois você assume que essa pessoa não é “boa o suficiente” para provocar a aprovação das massas.

…E então ficamos sentados chorando e amaldiçoando as estrelas por que não podemos encontrar alguém que nos ame pelo que realmente somos…

7. Você não tem certeza sobre o que deseja, e isso porque você vive sua vida tentando agradar as outras pessoas.

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Em outras palavras, você não pode ser honesto sobre o que deseja porque não se sente à vontade com a verdade de quem você é.

8. Você culpa os outros porque você não percebe que todo relacionamento que você tem é reflexo da vida que você está levando.

O amor não é uma merda. As pessoas não são chatas. Você é que está sendo um(a) merda.

Relacionamentos são as melhores ferramentas de ensino, as oportunidades de cura mais intensas, as chances mais explosivas de ver realmente o que não está resolvido dentro de nós. Você se depara com os mesmos problemas, encontra as mesmas falhas, os mesmos relacionamentos, a mesma dor, porque tudo isso está dentro de você.

9. Da mesma forma, você não percebe que as emoções negativas são oportunidades para se curar, não para mudar, afogar ou ignorar porque você não quer mais “sentir-se mal”.

Nossos sentimentos são como nos comunicamos com nós mesmos. Nossas “emoções negativas” não são sinais do que outras pessoas estão fazendo de errado, elas são destinadas a nos mostrar como estamos mal orientados, mal entendidos ou controlados por experiências passadas e crenças baseadas no medo.

10. Você não sabe como usar seu coração e mente em conjunto – o coração como o mapa e a mente como a bússola.

Recebemos dois conjuntos de mandamentos opostos: siga seu coração, independentemente da lógica, e não faça nada estúpido e ilógico quando se trata de com quem você escolhe compartilhar sua vida. A realidade é que, enquanto você estiver polarizado na utilização das ferramentas de orientação mais importantes que você tem (ou pior, você não percebe que as tem…) você estará perdido. Esse é um termo técnico, a propósito.

Uma dica rápida para você: o coração lhe dirá o quê; a mente lhe dirá como. Deixe que cada um cuide de sua área de especialização.

11. Você precisa aprender a honrar a criança que está dentro de você.

Se você quer saber quem você realmente é, imagine-se falando como criança, o que você diria e faria para se sentir feliz? Essa expressão é reflexiva do que você realmente precisa dar a si mesmo e é muito, muito útil para as pessoas que estão buscando o amor.

Porque aprender a amar a si mesmo é, por mais estranho que pareça, aprender a honrar, respeitar, amar e reconhecer a criança que está em você, ou em outras palavras, o seu eu mais essencial.

12. Você quer que o amor mude sua vida.

Você quer que ele forneça o que você acha que não pode dar a si mesmo: estabilidade, segurança, esperança, felicidade. Contanto que você funcione com essa crença, você coloca o “amor” como sendo algo que está fora de si quando a realidade é que você não pode ver, criar ou experimentar do lado de fora o que você ainda não tem do lado de dentro.

Falando nisso…

13. Você não percebe que o que mais ama nos outros … é o que mais ama em si mesmo.

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Quanto mais você está aberto à sua própria alegria, mais você aprecia os outros. Quanto mais você é curado de sua própria ansiedade, menos você tem que lançar, culpar e tentar lutar contra os outros para consertá-lo. Amar alguém é ser capaz de ver o que você gosta sobre eles, pois é semelhante ao que você aprecia em si mesmo.

14. Você não apenas acha que alguém é responsável por consertar você, mas que há algo errado com eles se eles não o fizerem.

E assim você quer mudar, consertar ou condená-los por como eles te prejudicaram. Você quer culpá-los por não serem bons o suficiente. (Você quer impor a eles o que você realmente sente por você mesmo.)

15. Você se esqueceu da bondade, quando a bondade é a pele do amor.

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Eu não acho que há pessoas mais cruéis umas com as outras do que pessoas que realmente se amam. Elas vêem tanto de si mesmas umas nas outras que simplesmente não suportam isso, e revidam da mesma maneira que estão se rejeitando!

A base de um relacionamento saudável (e da vida, na verdade) é a bondade incondicional. É sinônimo de amor e talvez até mais eficaz, porque mostra a ação em oposição ao sentimento ou à expectativa.

16. Você está procurando a resposta fora da questão.

Pela décima vez, repita comigo: o amor que você realmente quer é o seu. O que você está procurando em outra pessoa é o que você não está dando a si mesmo.

O que lhe dá alegria e esperança é o que você já tem dentro de você. Encontrar um relacionamento para ser esse grande potencializador, ter alguém com quem compartilhar tudo começa com você. É como se fôssemos ensinados a “nos amarmos primeiro” sem nunca nos dizer que “amar a si mesmo” é dar a si mesmo o que você quer que outra pessoa faça.

Conclusão: Você não vai conseguir amar alguém sem antes amar a si mesmo. 

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