Vou indo, sem saber direito onde irei chegar

Menina loira sentada numa pedra olhando para o horizonte

Um dia desses sentei na sacada e fiquei pensando na vida. Em como o tempo tem passado depressa. Tenho a sensação de que já vivi uns 20 anos em apenas 5.

Pessoas indo outras voltando. Despedidas e reencontros. Uma hora em São Paulo, outra no Paraná. Aquela sensação de querer ir, mas ao mesmo tempo querer ficar. Uma saudade que aumenta. Em um dia eu quero, no outro não mais. Responsabilidades e mais responsabilidades. Metas, obrigações.

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Você se vê cercado de pessoas, mas ainda assim sozinho. Dá medo, desespero, vontade de voltar correndo pra casa dos seus pais e pedir colo. Mas você já esta grande demais pra isso, tudo depende apenas de você. Suas escolhas, sua vida.

Chega uma hora que você simplesmente para, olha em sua volta e percebe que tudo mudou. Seus amigos já não são mais os mesmo de alguns anos atrás. Sua casa também não. Nem suas vontades. Muito menos você. Você carrega algumas lembranças. Nesse meio tempo você já se decepcionou algumas milhares de vezes. Prometeu que não iria mais sofrer por amor. Conheceu pessoas. Mudou o corte de cabelo. Sorriu, chorou, apegou, desapegou, cansou, recomeçou.

De repente sua vida vai tomando um rumo que você não planejou. Por mais confuso e perdido que você esteja, você tem a opção de desistir ou continuar. E eu escolhi continuar. E eu vou indo, sem saber direito onde irei chegar.

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Decidi descobrir pelo caminho. Prefiro descobrir pelo caminho, do que ficar estagnada. Movimentar-se é preciso. E assim vou indo. Nada nessa vida é certo. Nem o destino. Sei que pelas incertezas da vida trilharei o meu caminho. E chegarei em lugares que nunca imaginei.

“Lança o barco contra o mar, venha o vento que houver e se virar, nada. Pega a mala que couber, roda a estrada sem saber, e se perder, calma…”

Mayara Cavalcante

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