Se ser louca é ser feliz, eu sou uma então

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Ela não se importa com o que os outros dizem sobre ela. Ela fala alto, tem uma risada engraçada e um jeito único de andar. Por onde passa chama atenção, as vezes porque tromba em algo e faz barulho, outras porque chega cumprimentando todo mundo, mesmo que não conheça ninguém.

Usa as roupas que gosta, não entende nada de moda, e nem se esforça pra isso. Prefere um bom e velho tênis, tem dificuldade para andar de salto. O cabelo dela é meio rebelde, mas ela não ta nem ai, gosta dele do jeito que é. Maquiagem só em eventos especiais. Ela acha que a beleza natural, é a mais bonita que existe.

Fala o que pensa. Ri quando está nervosa. Está sempre rodeada de amigos. Encara a vida com bom humor. Não se estressa com pouca coisa. Se vai para uma festa, ela dança do jeito dela. As vezes ela conversa sozinha, pensa alto. Tem sonhos que parecem que saíram de um diário de uma menina de 12 anos, embora já tenha 20 e tantos. Fala pelos cotovelos. Ela é determinada. Persistente. Mas caso perceba que não merece seu esforço, ela não insiste. Tem um sorriso encantador. Seu olhar resume muitas coisas que ela gostaria de falar.

Ela é rara. Ela faz o que quer, usa o que gosta, escuta o que lhe agrada, arrisca, tenta, escolhe, muda, se aventura, vai, volta, pula, grita, gargalha, chora, viaja. Ela vive a vida intensamente.  Alguns a chamam de louca. E ela admite “se ser louca é ser feliz, eu sou uma então.”

Mayara Cavalcante

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