Basta uma rápida passada pela linha do tempo nas redes sociais para se deparar com frases de “Não escolhi te amar”, “O amor entrou sem bater na porta”, etc.
Pensando sobre todas essas frases, cheguei a conclusão que realmente a paixão vem quando a gente menos espera, não avisa com antecedência e pode chegar na fila do cinema, no meio da rua ou até mesmo em frente a uma loja qualquer.
A paixão é necessitada, urgente, faz morada no coração sem ao menos perguntar nossa opinião. Porém, o amor, esse meu querido, a gente escolhe.
Diferente da paixão, o amor é um verbo que anseia por ser conjugado. Escolhe-se amar quando o outro está abrindo seu coração, despindo sua alma ao contar uma história e você ouve atentamente, seja pessoalmente ou por mensagem.
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Se decide amar quando você sabe que o outro gosta de café e mesmo que você não gosta, coloca a água para esquentar e faz o melhor que pode para agradar.
É uma decisão quando decidem orar juntos, com propósitos que não afastem um do outro, quando mesmo sabendo que os defeitos e dificuldades são muitos e mesmo assim estar dispostos a aprender a lidar com tudo isso.
Seja qualquer a relação quando a pessoa que aparece em nossa vida, nossa missão é que a amemos e quando esta não nos agrada, quando temos de enfrentar nossos pré-conceitos, quando na expressão de Santa Terezinha o outro “tem o dom de desagradar-me em tudo”, então aqui percebemos a verdadeira dinâmica do amor.
“Seja nosso amor para com cada pessoa este ato de decisão que nos leve a perseverar até o fim, ou seja, até a consumação de nossa vida no céu, onde tudo será amor, pois na tarde da vida seremos julgados pelo amor” – São João da Cruz.
A paixão decide pela gente, mas o amor é paciente e espera pela nossa resposta. Como uma planta precisa de determinados fatores para continuar viva e bela, assim também é o amor que precisa ser regado e cuidado todos os dias e isso é uma decisão!
