Morar junto: confira dicas para começar com o pé direito

Se algumas regras de convivência não forem estabelecidas logo no começo, depois vai ficar mais difícil negociar.

“Por que você não vem morar comigo? Alimentar meu cão, meu ego”. Quando a música de Chico César começa a virar trilha sonora do casal, é sinal que a relação caminhou para o momento em que desejam juntar as escovas de dente. Porém são tantas providências a serem tomadas que dá até vontade de desistir. Calma! Se tudo for feito de maneira planejada, com algumas dicas espertas, esse momento vai unir ainda mais o casal, que já está preparado para passar de fase na relação.

Quem mora junto sabe que a convivência é uma prova de resistência diária. Quando dois corações se unem em um único lar, os defeitos, que antes eram tolerados quando cada um vivia em sua casa, parecem se multiplicar como Gremlins. Daí surge a primeira dica, que é estabelecer algumas regras de convivência. Ou seja, o que é tolerável dentro de casa? Colocar uma toalha molhada em cima da cama é ok? Deixar a tampa do vaso suspensa está dentro ou fora do acordo?

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Regras de convivência

Parece piada, mas muitos casais já se separaram por conta de um cabelinho no sabonete. Sem exagero, se algumas regras de convivência não forem estabelecidas logo no começo, depois vai ficar mais difícil negociar e vai acabar em briga. É preciso que o casal estabeleça limites. Além disso, é fundamental que as tarefas sejam claras e divididas, para evitar que apenas um fique sobrecarregado.

Segmentação das responsabilidades

Sabe aquele ditado que cão com dois donos ou morre de fome ou come duas vezes? Na vida a dois, isso faz todo o sentido. O casal deve segmentar as responsabilidades de forma muito clara, para que não haja mal-entendido. Quem paga a conta de luz? Quem molha as plantas? Quem leva o cachorro para passear? Se tudo isso ficar previamente acordado, não corre o risco de um ficar esperando o outro e ninguém fazer. Ou então um dos dois ficar sobrecarregado. 

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Questão financeira

Viver junto é mais econômico, já que há uma divisão de despesas. Mas a questão financeira costuma ser também um motivo de muitas separações. Por isso, antes de juntar as escovas de dente, é bom fazer uma avaliação dos custos e pensar racionalmente se o casal consegue manter o custo de vida juntos. Pelo bem da relação, inclusive, é fundamental essa análise sincera.

Onde morar?

Quando o casal planeja com antecedência o momento de morar juntos, é comum que prefiram comprar o imóvel que vão viver juntos e arrumá-lo com calma por um tempo. Neste caso, é indicado pesquisar bastante, inclusive em leilão de apartamento, que costuma ter preços mais em conta. Mas, às vezes, a dupla não tem recursos para comprar um imóvel. Assim, o aluguel é a única opção. Em todo caso, como todas as decisões a partir de agora, é preciso que ambos estejam satisfeitos com o imóvel escolhido.

A dica de ouro é a comunicação. Ela é quem mantém o nível do acordo e evita discussões desnecessárias. O subentendido pode ser muito perigoso na vida a dois.

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