De Shrek a Titanic, muitos filmes se tornam os favoritos do casal só por conta da trilha sonora
Muitos casais possuem o costume de passar o tempo juntos assistindo filmes. Os efeitos especiais que encantam os olhos e as histórias que emocionam, aterrorizam e arrancam boas risadas são responsáveis por grandes momentos ao lado do seu par. E, devido ao cinema ser uma arte audiovisual, a sonoplastia e a trilha sonora atuam como um toque especial, capaz de fazer as cenas em movimento serem orquestradas com perfeição.
Desde a apresentação dos irmãos Lumière, em 1895, os sons nos produtos cinematográficos aguçam e elevam os sentidos do público, tornando impossível dissociar o cinema da música. Até mesmo as obras que exploram a sua ausência, como o filme “Lugar Silencioso”, trazem consigo uma trilha sonora específica, que funciona como guia na condução dos enredos contados na telona.
É comum que algumas canções estejam tão conectadas que seja impossível ouvi-las sem recordar da obra cinematográfica. Clássicos como a Marcha Imperial, composta por John Williams para a saga Star Wars, atravessam gerações e se tornam ícones indissociáveis dos filmes originais. De maneira semelhante, existem outras composições das últimas décadas que marcaram a história do cinema e valem a pena serem lembradas em uma boa sessão de cinema em casa.
Música e cinema: relembre algumas composições que marcaram as telonas para assistir com seu amor
1995 – You’ve Got a Friend in Me / Toy Story
Composta por Randy Newman, a canção recebeu indicação ao Oscar de Melhor Canção Original e ficou presente na franquia por 14 anos. No Brasil, até mesmo a sua versão traduzida, adaptada por Renato Rosenberg e Zé da Viola, marcou o imaginário do público, sendo difícil dissociá-la da animação criada pela Pixar. Muitos casais gostam do desenho e trocam sua lembranças da infância.
VEJA TAMBÉM: Ciência destaca os benefícios que a “FILME-TERAPIA” pode trazer ao seu relacionamento
1997 – My Heart Will Go On / Titanic
A fama da cantora Celine Dion cresceu junto do fenômeno de bilheteria do filme Titanic. A interpretação emocionada da canção recebeu importantes prêmios da indústria do audiovisual, embalou o triste desfecho do romance entre Rose e Jack e, até os dias atuais, está diretamente relacionada com a obra.
1999 – Can’t Take My Eyes Off You / 10 coisas que eu odeio em você
Que casal nunca assistiu uma comédia romântica juntos? A clássica canção de Frankie Valli, lançada em 1967, conquistou a geração da década de 1990 e 2000, com a interpretação de Heath Ledger no papel de Patrick Verona no filme “10 coisas que eu odeio em você”. A performance, junto da música, se tornou um ícone do cinema atual.
VEJA TAMBÉM: 6 Filmes Da Netflix Para Assistir Grudadinho Com Seu Amor
2001 – All Star / Shrek
A banda Smash Mouth e sua marcante música “All Star” esteve presente em, ao menos, 5 obras: Inspetor Bugiganga (1999), Heróis Muito Loucos (1999), Digimon (2000), Tá Todo Mundo Louco (2001) e Shrek (2001). Mas, mesmo fazendo parte da trilha sonora de outros longas, a canção ficou eternizada como “a música do filme Shrek”, devido à forma como se integrou ao roteiro.
2018 – Shallow / Nasce uma Estrela
O musical Nasce uma Estrela foi para os cinemas 4 vezes. A primeira versão ganhou as telonas em 1937, com Janet Gaynor como protagonista; a segunda, em 1954, com Judy Garland; a terceira, em 1976, com Barbra Streisand; e, recentemente, em 2018, com a cantora Lady Gaga no papel principal. A música envolve os temas centrais do longa, e a faixa “Shallow”, composta por Gaga, venceu 32 prêmios da indústria e teve mais de 1 bilhão de reproduções no Spotify.
VEJA TAMBÉM: 24 filmes da Netflix que todo casal deveria assistir
WhatsApp Me Apaixonei
Acesse nosso canal no WhatsApp e receba dicas de relacionamento, frases de amor e citações para todos os momentos!
Acesse AgoraA conexão entre a música e o cinema promove o crescimento e a valorização mútua das obras artísticas e conecta os casais de cinéfilos. Os efeitos que impactam o público são profundos, capazes de permanecer na memória muito tempo depois que os créditos finais sobem na tela preta, criando memórias afetivas para o relacionamento. O tema possui densidade suficiente, inclusive, para se tornar objeto de estudo de uma pós-graduação em música, cinema ou produção audiovisual.