Sábado com “S” de SAUDADE

Hoje é sábado, e é o dia em que mais sinto sua falta, porque era o nosso favorito, bem… (acho que isso é mentirinha), porque a gente tinha sempre o hábito de dizer a cada coisa diferente que acontecia que aquela era a nossa favorita:

— Este foi o melhor café que já tomamos

— Esta foi a noite mais incrível das nossas vidas

— Nunca passamos uma tarde tão maravilhosa

— Foi o melhor espaguete que já comemos

— Essa música é a mais linda de todas

— Esse filme foi o mais perfeito

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(É impressionante que, quando temos o hábito de ser gratos pelas coisas simples, tudo se torna maravilhosamente único e extraordinário).

Temos entre tanta coisa em comum, esses dons DIVINOS de apreciação, de gratidão, de ficarmos felizes ao menor som de uma folha caindo da árvore ou ao tirarmos as havaianas e pisar a grama ainda molhada de sereno.

E hoje, ao bater essa saudade, a emoção é a mesma que eu sentia naqueles momentos de inúmeras canções favoritas, cafés e crimes contra lowcarb no meio da noite ou numa hora qualquer de um sábado qualquer!

Sinto tanta falta do seu sorriso, do seu abraço, do seu toque que tranquilizava qualquer tempestade; sinto falta de dormir agarradinha com você, de me sentir protegida e acolhida; sensações que fazem a gente se sentir confortável e em casa nos braços de outra pessoa.

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Sinto falta até das brigas infundadas, das caras e bocas sem nexo e da despedida em que apelamos inconscientemente ao outro, um último beijo, que não demos mas que faz falta até hoje.

E eu to aqui, digitando essa saudade num teclado cansado de saber disso e sem saber se essa mensagem energética vai chegar até você, como num acordo tácito e você virá correndo ao meu encontro, só pra dizer: “Eu também sinto sua falta, por isso voltei!”

Meire Rodrigues

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