Desde quando eu era muito nova, eu demonstrava para todos o quanto de mim, jamais sairia alguma dose de normalidade. Nunca fui do tipo que gostava do que todos gostavam simplesmente porque todos gostavam. Eu gostava do que eu queria gostar, fazia o que tinha vontade de fazer, falava o que precisava falar, e achava completamente normal o fato de eu fazer o que fosse necessário, para ser feliz. Afinal de contas, se eu não o fizesse quem o faria?
Conforme fui crescendo, fui vendo que as pessoas não só não fazem tudo aquilo que querem fazer, mas fazem tudo aquilo que as pessoas esperam que elas façam. Sinceramente, olhei para tudo isso e me recusei a ser uma delas.
Há quem diga que sou louca, mas na minha humilde opinião, loucos são aqueles que estão vendo a vida passar, e decidem ser espectadores de tudo aquilo que eles mesmos podem protagonizar. Eu quero ser protagonista da minha vida. Eu quero fazer tudo àquilo que sempre sonhei. Eu quero ser quem eu sempre quis ser.
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Não, não é fácil. Tem dias que me bate o arrependimento de uma infinidade de erros que cometi, uma infinidade de más escolhas que fiz…mas o ponto é justamente esse, eu cometi, eu fiz. Se tiver que me arrepender, prefiro me arrepender de algo que tenha feito, ao invés de ficar me remoendo, pensando no que poderia ter acontecido se minhas atitudes tivessem sido diferentes.
A vida é hoje, e só hoje. Vivo o que tiver que viver AGORA. Nunca sei o que pode acontecer no dia de amanhã, nunca sei SE vou ter o dia de amanhã, e a vida é curta demais para você ficar tentando agradar os outros. A felicidade é minha, a vida é minha. Então por que não ter as minhas escolhas? Fazer aquilo que me faz bem?
Minha mãe sempre ouviu uma música que dizia: “Vá em frente, entra numa boa, porque a vida é uma festa. Não controle, não domine, não modere tudo isso faz muito mal. Deixe que a mente se relaxe, faça o que mandar o coração” e eu gosto de pensar dessa forma. Gosto de pensar que minha vida é uma festa, e que ela tem hora para acabar.
Gosto de levar a frase “não se reprima” como um mantra dentro de mim, não deixando nenhum sentimento engasgado, nenhuma vontade reprimida. Gosto de fazer tudo aquilo que mandar o coração, aquilo que meus sentimentos querem que eu faça…e talvez esse seja o ponto: eu faço tudo aquilo que gosto, tudo aquilo que quero fazer.