Que as brigas vão existir, todo mundo sabe. E que nem sempre vai ser fácil resolver, também. E que haverá dias em que ambos vão quase se matar de tanta raiva, vão se descabelar, falar alto demais e até se ofender. Essas e outras coisas, todas juntas, podem acontecer. E o que vai restar no fim? O que vai sobre nesses escombros? Como vai ser possível reerguer a casa quando ver que ela está desmoronando?
Tudo isso vai mudar e melhorar quando alguém preferir mais as soluções que os motivos. Quando esse dia chegar, quando a história for mais importante que os dias, você vão se acertar. É claro que dias ruins somados arruínam qualquer história, mas o ponto aqui é mais sensível: é sobre levar em consideração os bons momentos que passaram e os que estão por vir diante dos maus solitários.
Alguém precisa mover o dedo, abaixar a guarda, ouvir um pouco mais. Alguém precisa dar esse passo – e por quê não esse alguém ser você? Alguém precisa lembrar, no meio da fúria, que toda essa briga não vai levar a lugar nenhum e que é bem melhor quando estão deitados com os pés enroscados numa madrugada de sábado para domingo.
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A gente precisa ter uma postura mais positiva. Uma iniciativa maior em resolver coisas do que em apontar problemas, que aliás, sempre existirão. Quero dizer que vale bem mais a pena ceder e tentar resolver, do que investigar motivos. Ao mesmo tempo, esta é uma tarefa para os dois, se não vira uma situação em que um se defende e o outro ataca. Este pensamento precisa fazer parte da vida dos dois.
Fique bem, tente ficar bem, faça com que fiquem bem. Exercite a prática de resolver. Sente para conversar, deixe que te digam o que está havendo, ouça com atenção e diga com o coração. Você não quer dar um fim em tudo, só nos momentos ruins.
A gente não pode usar a boca que beijamos para machucar.Entre ser quem tenta resolver e quem joga pedra para se justificar, quem você escolhe ser?