O amor nosso de cada dia

Camões, num de seus versos mais conhecidos, alardeou que “o amor é fogo que arde sem se ver, ferida que dói e não se sente…”. Pobre Camões! Talvez ele nunca tenha amado de verdade!

Seria, de fato, muito bom que as feridas do amor fossem insensíveis. Mas quem já amou ou ainda ama sabe que não é bem assim…

Talvez, por isso, as pessoas modernas tenham tanto medo de amar. O amor, tal como cantaram alguns poetas, se perdeu em meio a palavras vazias e mensagens copiadas às pressas de algum portal “para namorados”.

Não há amor sem dor, mas não há dor maior do que não amar!

Você já olhou para sua(seu) namorada(o) hoje e disse a ela(e) que gosta de seu sorriso, do jeito desajeitado como senta, ou da forma como mexe no cabelo?

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Essas “bobagens” aparentemente inócuas são, de fato, as melhores demonstrações de amor… amar é se importar, é cuidar, é falar coisas sem sentido, que só vocês entendem.

Pena que as “escolas do amor” de hoje em dia ensinam fórmulas prontas e gastas que são tudo, menos como amar…

Ame serenamente, sem fórmulas prontas de amor vazio. Faça um café para seu amado(a), erre no açúcar ou no pó, mas acerte no amor. Amor é feito dessas pequenas coisinhas diárias, que são únicas e não podem ser copiadas de sites “especializados”.

E lembre-se: o amor não rotula, não discrimina.

Ame, sem se preocupar com os rótulos, com o pré-conceito de quem não compreende o que é o amor.

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Fernando Santos

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