Amor é Bossa Nova, sexo é carnaval…

Para os conservadores: sexo só após o casamento; Para os liberais: rolou química, tamo aí, né?!; Para os meios-termos: Se tem sentimento, por que não?

Eu tenho uma opinião muito própria sobre o assunto: Faz parte? Sim, faz parte. É bom? Sim, é bom. Mas de longe é o mais importante.

Já pensou se por um deslize por aí tu se depara com o cara/a mina mais “bom de cama” dos últimos tempos, mas a pessoa não te satisfaz de outras formas, não tem aquele papo bom, não te faz dar risadas, não consegue te prender de outra forma?

Aí já pensou também se você acha aquele cara/mina que te faz ficar por horas no telefone, ou que o tempo voa quando estão juntos, que um dia sem contato você sente uma falta danada e quando rola algo a mais não foi tudo aquilo que você esperava?

E aí, o que fazer?

Não seria mais fácil tentar aprimorar uma característica no meio de tantas do que viver em função de apenas uma quando falta tanta coisa?

Não se deixe levar, o sexo não deve ser o centro da relação. E quando chegar aqueles dias nos quais o que se precisa é de uma xícara de café bem quente e longas horas de conversa em meio à beijos e cafunés? Se a pessoa não tem papo, se vocês não tem outras afinidades fora o sexo, tudo vai por água abaixo.

Todo o real sentido de se apaixonar, de viver um relacionamento, de amar cai por terra… então, pense bem em quem escolher para viver e conviver com você.

Os prazeres da carne são esquecidos com o tempo, os prazeres da alma, não.

Barbara Ferro

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