O amor faz uma vida comum se tornar extraordinária

Eu era uma mulher comum. Que vivia uma vida comum. Até você aparecer…

Você se lembra quando disse que queria assistir comigo “a estrela culpada” e “como fui antes de te conhecer”? Você tinha um ótimo senso de humor, confesso, e esse foi um dos motivos que me cativou. Essa sua facilidade em arrancar um sorriso meu.

Quando nos conhecemos podíamos falar sobre qualquer coisa que o assunto rendia o dia todo. Era como você disse certa vez: “quando o livro é interessante…” e nós éramos interessantes.

VEJA TAMBÉM: 10 PASSOS SIMPLES E EFICAZES QUE TODO CASAL DEVERIA CONHECER E SEGUIR!

Estávamos querendo mostrar nossos mundos um para o outro e adentrá-los sem medo de ser feliz, pois sabíamos que era isso que nos aguardava: felicidade! E logo em seguida, e ainda mais importante, amor.

Uma vez me disseram que amar é se jogar de um precipício sem ter certeza se haverá alguém lá embaixo para te segurar.

Parece loucura não? Mas é a “queda” mais extraordinária que podemos experimentar! Você se joga torcendo para que o outro te segure e então quando ele te segura a sensação de plenitude é inenarrável.

Você não entende todas as explicações que dão sobre o amor e até acha bobagem todos os clichês. Até que um dia, alguém chega, vira seu mundo de cabeça para baixo e te apresenta o amor em sua forma mais plena e pura.

E então você não acha mais que os clichês são bobagens e acredita que todas as explicações que ouviu até o momento não chegam nem aos pés do que aquele sentimento realmente é. E não é exagero, quem o sente sabe.

E tudo acontece num piscar de olhos. Você se apaixona e logo está amando e já nem sabe onde está a linha tênue que separa um momento do outro. Parece que tudo vira uma coisa só e seu único desejo é viver aquilo para sempre.

E foi assim: me apaixonei por você logo que te vi e te amei tão rápido que nem me dei conta, quando vi meu coração já era teu.

VEJA TAMBÉM: CIÊNCIA DESTACA OS BENEFÍCIOS QUE A “FILME-TERAPIA” PODE TRAZER AO SEU RELACIONAMENTO

Eu era uma mulher comum. Que vivia uma vida comum. Não havia monumentos ou estátuas em minha homenagem. Mas eu te amei. E sabe de uma coisa? Independente do que aconteça isso já é muito. Amar e ser amada, viver o amor é quase como ganhar na loteria: alguns, poucos, com sorte conseguem. Outros passam a vida procurando o “bilhete premiado” sem encontrá-lo. Acho que eu tive sorte. E você também.

Até você aparecer… Eu era uma mulher comum. Que vivia uma vida comum. Não havia monumentos ou estátuas em minha homenagem. Não havia meu nome em grandes construções históricas, ruas ou pontes. Não havia nada que me eternizasse quando deixasse este mundo para brilhar entre as estrelas.

Mas havia uma coisa, uma única coisa cuja importância marcou a minha existência. Eu havia amado alguém profundamente com todo meu coração e este era o meu monumento. Eu havia mostrado a alguém o que era ser amado de verdade. E isso havia marcado, ao menos, para sempre, a vida de duas pessoas.

Stéfani Souza

VEJA TAMBÉM:

Para a mulher com quem quero envelhecer

Compartilhe:
Rolar para cima