Estratégias para resolver conflitos frequentes e manter um relacionamento feliz.
Há discórdias até nas uniões mais sólidas que são capazes de nos fazer perder a cabeça por momentos. Isso é normal. Tudo depende da habilidade do casal para conseguir superar essas situações.
Identificamos seis pontos de discórdia mais comuns na vida de um casal e traçamos o caminho para resolver. Sem dramas!
1- “Estamos sempre discutindo a questão de dinheiro”
Mais do que um sinal de preocupações econômicas, a questão do dinheiro esconde outra, vital para a relação a dois, os valores de cada um. Geralmente, as pessoas desentendem-se sobre a gestão do dinheiro porque discordam do valor relativo das coisas e do grau de importância dos próprios interesses, em detrimento dos interesses do parceiro.
A solução passa por identificar o que é importante para ambos, estabelecendo em que devem investir o dinheiro.
2- “Não possuímos tanto desejo sexual um pelo outro como antes”
Um esforço para conhecer melhor o seu próprio corpo e o do outro e não viver a emoção ligada à sexualidade como uma coisa negativa pode facilitar muito o reencontro do desejo. Pequenas fugas ao cotidiano, o investimento na intimidade e, sobretudo, não prescindir de viver a sexualidade, ajudam as pessoas a superarem as diferenças.
Quando estas são extremas, tendo inclusivamente origem em vivências educativas ou sexuais traumáticas, pode ser necessário o recurso do apoio terapêutico. Assim é possível transformar uma fonte de desacordo potencial numa fonte de grande acordo e cumplicidade.
3- “Minha sogre interfere demais em nosso relacionamento”
A união de duas pessoas (e, consequentemente, de duas famílias) pode trazer surpresas. Antes do casamento é importante que saiba indagar qual é o grau de dominância que os pais têm na vida um do outro. Tenho visto casos que não vão bem porque uma das pessoas é autônoma e a outra está habituada a que os pais mandem.
Isto cria grandes divergências e tentar resolvê-las com cedências não é bom, pois o recurso à auto-limitação cria áreas de ressentimento. Nestes casos, importa criar um espaço de intimidade, tentando resolver a questão impondo limitações aos familiares invasivos.
Veja na página seguinte: O que fazer quando ele passa mais tempo no trabalho do que em casa