Casais que brigam são mais felizes e têm maior chance de permanecerem juntos

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Todos sonham em encontrar o amor da vida inteira e ser felizes para sempre, sem brigas e sem problemas cotidianos.

Será que isso é mesmo ser felizes para sempre ou ser entediados para sempre?

Especialistas garantem que aprender a discutir com o parceiro é muito bom para a relação em longo prazo.

Viver sem brigas não é a receita da felicidade. Pesquisadores da Universidade da Califórnia e do Instituto Gottman, Estados Unidos, após um estudo que envolveu 79 casais, concluiu que discutir a relação é benéfico para o casal.

Os estudiosos acompanharam os 79 casais por 14 anos, na tentativa de detectar seus padrões de comportamento.

Apuraram que não basta apenas discutir: manter a calma e encarar os problemas deixam o relacionamento mais consistente ao longo dos anos.

Discutir a relação é benéfico para o casal

Segundo o estudo, os casais que discutiram imediatamente após o conflito, permaneceram juntos mais tempo.

Inclusive o estudo destacou que o possível sucesso dos casais seria a capacidade de discutir, argumentar e resolver as questões juntos. Porém, existem maneiras e maneiras de brigar.

Segundo um dos autores do estudo, o psicólogo Robert Levenson, um dos traços diferentes entre os casais que ficaram juntos durante esse período de tempo foi que, quando eles chegaram a discutir, por qualquer que fosse o motivo, eles se comunicaram abertamente e discutiram a questão tão logo ela surgiu. Já aqueles que esperavam e guardavam rancores e irritações, estavam mais propensos a se separar em algum momento.

Outra característica dos casais bem ajustados, é que ambos tendem a assumir a responsabilidade por suas ações e ouvir o que o outro tem a dizer e respeitar a sua opinião.

O lado nocivo das brigas

Ainda de acordo com o estudo, os casais que se separaram tinham o hábito de interromper a discussão para um comentário inútil ou insensível. Também tendiam a desconsiderar a opinião de seu cônjuge ou a dizer que estavam errados ou sendo ilógicos ao invés de levar a questão a sério.

Segundo outro estudo feito pelo California Divorce Mediation Project (Gigy & Kelly, 1992), as causas mais comuns por que os casais se divorciam não são os afetos negativos ou brigas constantes. Em vez disso, os principais motivos do divórcio, citado por quase 80% de todos os homens e mulheres, foi o afastamento gradual um do outro que acaba com a sensação de proximidade e faz com que a pessoa não mais se sinta amada e apreciada.

Brigas graves (com agressões físicas e ou verbais) e contínuas foram citadas como causa para apenas 40% dos casais: (44% das entrevistadas e 35% dos entrevistados).

Conclusão

Os estudiosos da Universidade da Califórnia e do Instituto Gottman concluíram que qualquer briga em que o típico padrão de inicialização é a agressividade resulta em maiores possibilidades de divórcio que aquelas em que os argumentos se dão com base no respeito à diferença e individualidade do par e que o que define o tempo maior ou menor para o divórcio está relacionado à natureza da configuração de brigas entre os dois grupos, ou seja, para aqueles que se divorciaram mais tarde, o padrão é a briga onde a intenção é resolver o conflito.

Já aqueles que se divorciaram precocemente mostraram um padrão de conflito baseado na crítica, atitude defensiva, desprezo e tratamento de silêncio exibido durante a tentativa de resolução de conflitos pela discussão.

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