Eu sempre tive aquela visão bonita sobre o amor. Que tudo seria igual aos filmes, duas pessoas se esbarram e é amor à primeira vista. Só que na realidade o amor não acontece assim, são apenas duas pessoas normais que se apaixonam através da convivência. Talvez essa seja a melhor palavra para definir o amor. Amor é convivência!
Amar é algo incrível, né? Traz uma paz tão boa, você sorri só de pensar na pessoa, começa a fazer planos para o futuro juntos.
Mas se tem uma coisa que aprendi nessa vida é que, só o amor às vezes não basta.
O amor é como uma casa, primeiro vem a base, depois a sustentação e por último o telhado para proteger. O amor é a base, mas ele precisa de paciência e persistência para se sustentar e principalmente ele precisa que ambos estejam dispostos a ser proteção.
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E é pela convivência que construímos tudo isso. O amor pode ser o maior do mundo, mas se a convivência não for boa, o resto também não será. Amar é estar disposto a persistir mesmo com todos os obstáculos que vierem pela frente.
É como diz aquela música do Frejat: “Desejo que você tenha a quem amar e quando estiver bem cansado ainda exista amor pra recomeçar”.
E é isso… deixe sua vida ser repleta de recomeços para o amor. Deixe a porta aberta para que os recomeços possam entrar. Sempre que estiver difícil, recomece. Se achar que não dá mais, recomece. Deixe a persistência agir no amor.
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Mas se algum dia perceber que os recomeços já não são mais possíveis, se só você estiver tentando sustentar esse amor, é chegada a hora de parar. Amor é reciprocidade, são duas pessoas cheias de erros e defeitos, mas que estão dispostas a lutar pelo que se ama.
As vezes só o amor não basta. E no meu caso não bastou…
Letícia Barbosa