Temos que ignorar nossas inseguranças.
Temos que ignorar as vozes apocalípticas que teimam aparecer em nossa mente que nos levam ao inferno em vez do céu. Temos que ignorar a maneira como elas nos assustam e nos depreciam e nos fazem acreditar que não somos bons o suficiente. Temos que afastá-las quando elas tentarem nos atacar e precisamos confiar mais em nós mesmos, mesmo quando não tivermos certeza. Temos que ignorar nossas inseguranças e seguir em frente.
Temos que ignorar os críticos.
Temos que ignorar suas opiniões, conselhos, suas regras, limitações e palavras tóxicas que eles usam para nos descrever e os argumentos venenosos que eles usam sobre por que não devemos fazer isso ou aquilo. Temos que ignorar as experiências deles, porque não é nossa e temos que ignorar as desculpas deles, porque é assim que eles justificam viver suas vidas e precisamos encontrar nossas próprias justificativas.
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Temos que ignorar aqueles que um dia nos deixaram para trás.
Temos que ignorar suas promessas, os planos que fizemos para o futuro, os segredos que eles compartilharam conosco e a maneira como nos olhavam. Temos que ignorar os momentos encantadores porque eles não estão mais acontecendo. Eles escolheram levar tudo de volta e não temos outra escolha senão deixá-los para trás também, porque lutar por eles pode não trazê-los de volta e, mesmo se conseguíssemos, com certeza eles nos abandonaria novamente. Temos que ignorar aqueles que não nos apreciam e a maneira como eles nos fizeram sentir sobre nós mesmos.
Temos que ignorar algumas de nossas perguntas.
Temos que ignorar algumas perguntas terríveis que nos fazemos todas as noites: “Por que eu? Quando serei feliz? O que eu fiz de errado? Por que ainda estou aqui?”
Às vezes, temos que ignorar essas perguntas e confiar que, com o tempo, encontraremos as respostas e que as respostas nem sempre serão o que queríamos.
É difícil ignorar as coisas que nos incomodam, mas é muito mais difícil conviver com todos esses encargos; eles nos sobrecarregam se continuarmos investindo tempo e atenção com eles.
Temos duas opções: ou carregamos esses fardos conosco até que eles nos matem ou os ignoramos para que possamos viver.
