Vivo dias diferentes, mas em todos eles eu preciso de você!

Às vezes me fecho e não quero falar quase nada, nenhuma palavra. Ou, em outras vezes, a animação me liga nos 220 e eu quero falar de mil coisas, todas numa fração de segundos.

Em alguns dias eu sinto a sua falta, minuto por minuto. E as horas passam demoradas, resistindo ao meu apelo. Peço para que corram, para eu correr ao seu encontro. E nada, elas nada sabem sobre romance.

Em alguns dias sinto necessidade de um pouco de solidão, pra encaixar alguns pensamentos que andam vagando fora do lugar.

Mas tenho dias diferentes desses também, com alegria, choro e risos. Às vezes o tempo fecha, minha cara é granizo.

É que tem dia pra tudo, alguns são legais e outros nem tanto. Às vezes essa montanha-russa me confunde. Mas tem uma coisa que… essa eu não confundo: eu amo você, independente de tudo.

Se sou tempestade ou bonança, se choro ou rio feito criança, por favor não me leve a mal. Entenda: vivo sim muitas emoções e às vezes elas estão juntas e misturas, porém as melhores delas  eu sinto  quanto estou com você.

Pode ser que um dia ou outro, eu precise da sua compreensão. Se eu me fechar, será porque preciso de um tempo pra assimilar, pra não implodir, porque alguma coisa mexeu muito comigo.

Se eu chorar, permita que eu me deite em seu colo, deixe sua mão me afagar suavemente e me ofereça consolo.

E se eu rir, ria comigo e divirta-se. Eu adoro rir contigo!

Eu reconheço que estar ao meu lado tem um quê de aventura, misturado a um “não sei o que virá depois.” Sei das minhas inconstâncias e das oscilações que carrego comigo.

Mas o amor é tempero para os destemperos. E, apesar de tudo, eu te garanto: somos as pessoas mais indicadas para fazer felizes um ao outro. Somos remédio sem contraindicação.

Se algum dia, por motivos alheios à minha vontade, eu me calar e não for capaz de mais nada que não seja olhar no seu olhar… mesmo que eu não diga palavra alguma, entenda: eu transbordo de amor por você. E ainda que tudo pareça confuso, isso é o que mais nos importa saber.

Alessandra Piassarollo

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