Alguma coisa na minha vida não estava fazendo sentido e eu não sabia ao certo o que era.
Cheguei a pensar que podia ser o término do relacionamento, a vida desregrada que passei a viver (depois desse término) ou até mesmo o trabalho, que apesar de amá-lo, me consumia demais e no final das contas, eu nunca tinha dinheiro para nada e nem tempo.
Comecei a me questionar diariamente o que eu estava fazendo da minha vida e cheguei à conclusão que eu não estava fazendo o que eu realmente queria fazer: viajar!
Decidi então, tomar as rédeas da minha vida e viver. E vou contar para você, o porquê que viajar é tão importante para mim.
Viajar permite com que você olhe o mundo com outros olhos.
O mundo é muito mais do que aquilo que “sabemos” dele.
E quando viajamos, tiramos nossas próprias conclusões das histórias que escutamos, dos livros que lemos e dos sonhos que criamos. Cada vez que partimos rumo a uma nova aventura, novos questionamentos surgem e novas verdades aparecem. Nós amadurecemos!
Disse Dalai Lama: “Uma vez por ano, vá a algum lugar onde nunca esteve antes”.
Ir a um lugar onde nunca esteve antes é permitir com que você aprenda, mude e reveja seus conceitos.
Viajar te ensina que o preconceito deve ser combatido! Porque o preconceito é um pré-conceito, sem conhecimento.
pre·con·cei·to
(pre- + conceito)
substantivo masculino (Dicionário Priberam)
1. Ideia ou conceito formado antecipadamente e sem fundamento sério ou imparcial.
2. Opinião desfavorável que não é baseada em dados, objetivos. = INTOLERÂNCIA
3. Estado de abusão, de cegueira moral.
4. Superstição.
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Acesse AgoraTanto eu, quanto você, temos muito que aprender. E viajar é uma ótima maneira de aprender e de desmistificar algumas velhas opiniões formadas sobre tudo.
Foi viajando que eu vivi na pele o que é ser vítima do preconceito e onde pude observar aonde estão as minhas falhas também.
Viajar te ensina a ser mais tolerante!
Aprender a lidar com opiniões contrárias as suas será um dos seus maiores aprendizados.
E estar disposto a escutar uma opinião diferente e respeitá-la será também uma tarefa desafiadora e talvez, surpreendente.
Descobrir que a sua verdade absoluta, não era tão absoluta assim e que o ponto de vista de outra pessoa é mais coerente que o seu, pode ser inusitado e muito positivo.
Permite com que você entenda que as diferenças existem e que elas precisam ser respeitadas.
Nenhum país ou cidade vive da mesma maneira.
E por nenhum lugar ser igual ao outro, é natural que as pessoas sejam diferentes também. Eu particularmente acho isso ótimo!
Essas diferenças tornam a experiência de viajar muito mais enriquecedora, gratificante e interessante. E eu arrisco a dizer que muitos dos viajantes são motivados exatamente pela possibilidade de encontrar essas diferenças.
No fim, nem somos tão diferentes assim…
Pois há uma bondade inerente que liga as diferenças e que faz com que o que realmente importa, seja igual em qualquer parte do mundo! Pois como citou Mia Couto: “Há neste mundo mais medo de coisas más do que coisas más propriamente ditas”.
Existe muito amor no mundo! ♥
Nós queremos ser felizes!
Nos dias de hoje, viver só para pagar contas não faz mais sentido. Talvez, nunca tenha feito, mas hoje sabemos que viajar é possível e as pessoas tem buscado cada vez mais novas experiências pessoais e interiores.
Viajar é transformar o seu, o meu e o nosso mundo em um mundo muito melhor!
No mais, meu caro amigo, minha nobre amiga… se ainda não viajou de corpo, alma e coração, recomendo que ao menos uma vez na vida, viva uma experiência destas e tire as suas próprias conclusões.
Porque depois que eu descobri que viajar era transformador… decidi nunca mais deixar de viajar.
Eu quero ser feliz, eu preciso viajar!
“Um homem precisa viajar.
Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livro ou TV.
Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar suas próprias árvores e dar-lhes valor.
Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto.
Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto.
Um homem precisa viajar para lugares que não conhece, para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como imaginamos e não simplesmente como ele é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver… Il faut aller voir – é preciso ir ver!
É preciso questionar o que se aprendeu.
É preciso ir tocá-lo”. – Mar sem fim: 360̊ ao redor da Antártica, de Amyr Klink.
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Bárbara Moraes
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