Quando encontramos alguém especial…
Após as más experiências, aprendemos a fundamentar e dar valor a sentimentos concretos, como defesa de possíveis e grandes decepções, valorizamos detalhes que antes passavam despercebidos. Mas não, não podemos desacreditar e nos privar de boas novas. E depois de tantos medos e receios, palavras proferidas sem intensas verdades, achismos de ‘para sempre’ momentâneos, chega alguém que junta todos os seus pedaços e promete novos recomeços!
E começa tudo de novo, quando se acredita que não há o que sentir, essas pessoas trazem novas percepções e trazem para a superfície o que estava escondido. Tolice nossa, acreditar que não é possível amar de novo! Dizer sim e amar é um ato corajoso, se dedicar a alguém e isso ser recíproco, já que habitamos em um mundo que há inúmeros aplicativos exibindo inúmeras características e baladas intermináveis de relações momentâneas, parece loucura, entregar sua energia e paciência, mas quem disse que amar também não é viver um pouco de loucura? [veja também: Atos de Serviço: O que é essa Linguagem do Amor e Como Demonstrá-la]
Você percebe essas pessoas na pureza do olhar, nas ações que correspondem mais que palavras. E mesmo com medos de novos começos, de se arriscar, não sei por quais motivos, você acredita e vê a felicidade em pequenos detalhes, num café, em um abraço, um banho de chuva, ou em conversas filosóficas que dão voltas e voltas sem muitas conclusões, mas o que vale é a presença, o aconchego, o estar ali, sentir o aconchego e a proteção. Dividir o açaí nas tardes de domingo, caminhar nas avenidas e discutir sobre o roteiro do filme, e comer a batatinha do Mc Donalds, sem egoísmo, depois de um show de blues!
A sonoridade da risada que faz melodia aos dias, a forma espontânea dos olhares. E voltamos a acreditar em tudo aquilo que resolvemos deixar de acreditar, criando novamente planos e planos.
É uma responsabilidade assumida de fazer alguém feliz, e também de se permitir ser feliz, uma felicidade compartilhada, que pensa além de si! É além de nossas mesquinhices, de nossos egoísmos, é uma troca. Nossa vida será uma interminável coleção de histórias de amor, algumas mais longas e outras mais curtas, mas cada uma vai deixando um pouco de si, aos poucos vamos aprendendo a não viver um romance como a mocinha da novela das nove, e nem sonhar com beijos cinematográficos, mas de reconhecer na realidade o que é verdadeiro, o que se manifesta de forma sincera, o que passa despercebido aos olhos de alguns e viram canções e poesias nas mãos de poetas, o que não é postado nas redes sociais, os detalhes. [veja também: Como Descobrir Sua Linguagem do Amor em Cinco Passos Simples]
Será que estamos prontos para amar? Complicamos demais, que não entendemos ao certo o que é isso, mas, sempre estamos, com mais ou menos intensidades, além de células somos organismos repletos de amor.
Giovanna Ritchely