Nós, humanos, vivemos à procura de fórmulas, por mais que sejamos de humanas. Tá legal, esse trocadilho não foi dos melhores, mas é muito verdadeiro.
Repare só: tem fórmula do amor, da felicidade, da nota máxima na avaliação, do ponto perfeito do brigadeiro… Nós buscamos fórmulas porque, no fim, todos nós estamos em busca de resultados: saber o que é viver uma grande paixão, fugir da rotina, passar no vestibular, comer um belo brigadeiro.
Diante de tantas equações para uma vida plena e perfeita, é normal ficar com algumas dúvidas – principalmente se você for de humanas! No meio do caminho, quem você pensou que fosse somar, diminuiu. Quem você queria multiplicar, te dividiu.
Quando você contentou-se em ser um problema sem solução (e estava bastante feliz assim, muito obrigada), alguém foi lá, apontou o dedo em sua direção e te sufocou com mais um monte de números.
Se somos infinitos, por que as pessoas insistem em quantificar coisas, pessoas e situações?
Até aquelas que dizem não se dar bem com números insistem em permanecer no senso comum. Quanto você tirou na prova? Quanto você ganha de salário? Você já beijou tudo isso de gente? Quantos seguidores você tem nas redes sociais? Quantas vezes você já namorou? Como você nunca fez isso?! Já passou da hora de fazer aquilo! Quanto, quanto, quanto…
A matemática é uma ciência exata, mas essas fórmulas que buscamos podem ser tudo, menos lógicas. Ou até mesmo racional. O erro está em estabelecer um limite, principalmente de tempo, para tudo.
As pessoas se preocupam demais com o resultado, com o fim da equação, quando, na verdade, deveriam estar aproveitando o desenrolar dela.
Os erros, os acertos, as horas quebrando a cabeça. É isso tudo que realmente faz a diferença, te ensina, te ajuda a evoluir.
A solução está em não quantificarmos. Não existe idade certa para viver algo. Não existe idade certa para dar o primeiro ou o último beijo, para ter a primeira ou a última vez. Não existe essa de querer comparar experiências, pessoas, notas ou salários.
Cada um de nós tem a nossa própria equação, nossa própria fórmula. Não adianta querer colar da pessoa do lado ou tentar replicá-la. Ela é única e intransferível, e só você pode encontrar o resultado ideal.
Algumas pessoas vão querer opinar? Vão. Elas tentarão dizer que esse não é o resultado correto? Com certeza. A fórmula é simplesmente não ligar. Ou ligar menos no começo e depois ir se libertando cada vez mais e mais.
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Acesse AgoraAssim, devagarzinho, esses julgamentos alheios vão ser menos importantes – e você, consequentemente, vai ser muito mais feliz. Pode apostar!
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Via capricho.abril.com.br