Demonstrar carinho para seu parceiro pode ajudar a criar um relacionamento mais feliz, mesmo que ele(a) não esteja ciente de sua boa ação. É melhor dar do que receber. Se preocupar com o bem-estar do outro aumenta o próprio estado afetivo.
Um grupo de psicólogos estudou 175 casais por uma média de 7 meses. Durante duas semanas, os participantes foram convidados a registrar casos em que cada um dos parceiros deixou de lado os desejos pessoais para atender às necessidades do outro. Eles também registraram seus próprios estados emocionais diários.
Em média, os participantes relataram demonstrar 60 gestos de carinho por dia e receber 59. Esses gestos incluíam coisas como alterar os planos pessoais para o bem do outro, expressar gratidão ou simplesmente fazer algo fora da zona de conforto, como lavar o carro do parceiro em um momento inesperado.
Os pesquisadores supunham que, coletivamente, os casais colheriam o máximo de benefícios quando gestos de carinho fossem reconhecidos – e essa hipótese se mostrou verdadeira, tanto para os homens quanto para as mulheres.
E eles também descobriram que os doadores relataram impulsos emocionais mesmo quando suas ações não foram conscientemente notadas. Nestes casos, os benefícios emocionais para o doador foram cerca de 45% maiores que os benefícios para o receptor.
Isso foi um bastante surpreendente para os pesquisadores. “Você poderia dizer que demonstrar carinho e não ser notado não seria nada bom”, diz Harry Reis, professor de psicologia da Universidade de Rochester. “Se eu fizesse algo legal e minha esposa não reconhecesse, com certeza minha reação (com bastante ironia) certamente seria: ‘Bem, muito obrigado’.”
Os autores também apontam que os participantes do estudo ainda podem estar na “fase de lua de mel” de seus casamentos, e que suas descobertas podem não se aplicar a casais que estão juntos há muito mais tempo.
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Eu quero superarMas a noção de que as pessoas podem derivar a realização de atos altruístas faz sentido a partir de uma perspectiva muito boa, diz Reis. “Os seres humanos estão preparados para dar”, diz ele. “Somos uma espécie cooperativa e existem mecanismos em nós que promovem o comportamento social”.
No geral, Reis diz que dar ao outro ou fazer coisas boas para ele(a) porque você espera que seu comportamento seja retribuído não é a chave para a felicidade.
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