A cumplicidade dos olhares de amor

Olhares de amor

Engraçado como a gente passa um tempão pensando nas mais mirabolantes coisas pra dizer a alguém e, na hora devida, acaba ficando mudo. Emudecemos na certeza de que não se precisa dizer nada: basta olhar e já é fácil perceber tudo aquilo que se quer dizer. Há olhares que chegam a gritar tudo aquilo que se leva no peito.

Sou fã desses, é bom dizer.

Aliás, sou daqueles que acreditam numa linguagem toda singular que os amantes tem. Quando duas pessoas passam a se conhecer tão bem que apenas os gestos já se tornam o bastante para toda uma comunicação, palavras são dispensadas na velocidade de um sorriso maroto, uma piscada cúmplice ou um carinho provocante.

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Fico viajando, então, imaginando que todo ser do planeta deveria experimentar, ao menos uma vez na Vida, o poder da paixão recíproca. E trazendo junto disso tudo a intimidade implícita naqueles dois seres que decidiram se entregar ao sentimento. Acho lindo, também, a evolução pela qual todo casal passa.

Se a vergonha da mudez inicial se transforma em sintonia, é muito gostoso ter o privilégio de acompanhar essa história. É nessa hora que podemos admirar a força dos laços, declarar que somos verdadeiros fãs de certos namoros e entender exemplarmente que relacionamento é construção.

Não existe definição melhor.

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E pensar que tudo pode partir de uma confusão de ideias embaralhadas pela presença constante e exagerada do outro em nossas cabeças. E pensar que, às vezes, nos pegamos achando que esse é o tipo de coisa que só acontece com as outras pessoas. E pensar que várias vezes damos voltas incríveis para conseguir falar o que o corpo e os olhos já cansaram de dizer.

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