Aprender a amar em relacionamentos equilibrados e saudáveis

Aprender a amar

Estamos sinceramente em busca de relacionamento saudáveis e equilibrados, ou o que estamos buscando é aquilo que baseamos em filmes e/ou livros? Veja esse pequeno trecho abaixo como exemplo:

Duas pessoas que não se conhecem estão viajando no mesmo trem. Elas se olham e observam e momentaneamente surge o amor à primeira vista. Um conjunto de desencontros constantes os separa. As famílias de ambos de opoem a esse relacionamento. No trabalho, eles recebem a proposta para trabalharem em uma cidade distante. Mas, com o passar do tempo, um dos dois toma coragem e a iniciativa de reatar o namoro. Ficam juntos sem se importar com as circunstâncias. E terminam vivendo felizes para sempre.

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Você já viu essa história em algum lugar? Com certeza ela poderia ser o roteiro de um filme romântico que aparece nos cartazes dos cinemas ano após ano. Porém, será que essas histórias corresponde realmente ao que é o amor?Elas incentivam os relacionamentos afetivos equilibrados e saudáveis ou provocam vínculos nocivos e dependentes?

“NUNCA ACIMA DE TI, NUNCA ABAIXO DE TI, SEMPRE AO TEU LADO”. 
-WALTER WINCHELL-

Como a sociedade tem influenciado no surgimento de relacionamentos saudáveis e equilibrados?

Em primeiro lugar, é importante ter consciência dos ideais do amor romântico com os quais convivemos desde a infância.

Pode parecer uma bobagem o que estou dizendo, mas somos diretamente influenciados pelas músicas que ouvimos, pelas histórias que lemos, pelos filmes e séries que assistimos que transmitem ideais pouco realistas sobre os moldes de um relacionamento afetivo. Historias onde a nossa sociedade, como ente transmissor, atua também como cúmplice.

Conforme vamos crescendo, vamos aprendendo o que é estar apaixonado e o que devemos esperar quando isso acontece. Além disso, podemos imaginar como nos comportar ou quem poderia ser interessante. Por exemplo, quem foi que disse que as pessoas magras são as mais atraentes? Na verdade, isso não funcionava assim nos séculos passados.

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Na realidade, a cultura e a educação têm uma influência óbvia nos tipos de relacionamento. Por isso é importante a mudança dos padrões atuais. Esses que propagam a ideia de que, no âmbito do amor, tudo é permitido.

Mas a influência não se limita a isso. Geralmente a ideia transmitida é a de que, quando nos apaixonamos, esse sentimento será eterno e devemos fazer tudo por essa paixão para que o relacionamento não termine fracassando.

Essa pessoa que representa a nossa “alma gêmea” nos completa e ninguém mais vai poder ocupar o seu lugar se o vínculo se rompe. Então, o que acaba acontecendo é que a pessoa faz de tudo para manter esse companheiro ao seu lado.

E, no lugar de relacionamentos afetivos equilibrados e saudáveis, surgem relacionamentos tóxicos onde a dependência emocional atinge limites extremos. Cada um deve deixar totalmente de lado a sua vida passada e ambos devem fazer quase tudo juntos. Isso é amor?

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Incentivar a autonomia é o segredo dos relacionamentos equilibrados

Nesse tipo de relacionamento, o bem-estar do companheiro está acima de tudo. O ciúme acaba sendo estimulado e também deixar os amigos e familiares só para estar mais tempo e exclusivamente com o ser amado. Essas relações nocivas de dependência só criam mal-estar em todos os âmbitos do cotidiano, podendo inclusive se transformar em situações de maus-tratos.

Por essa razão, é muito importante substituir essas crenças do amor romântico por outras mais realistas.

Então, para conseguir relacionamentos equilibrados é importante tentar adotar comportamentos igualitários e ter bons modos. É preciso perceber que, quando estamos apaixonados por outra pessoa, não nos fundimos nela e nos convertemos em um ser único, cada um continua tendo os seus direitos e necessidades, que não precisam exclusivamente ser atendidos por essa relação afetiva.

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É lógico que devemos estar à vontade junto com a pessoa amada, inclusive ter momentos juntos de intimidade e cumplicidade graças à confiança estabelecida pelo vínculo amoroso. A diferença consiste em saber que não é necessário fazer quase tudo juntos, que é possível ter independência dentro dos relacionamentos afetivos equilibrados.

Desse modo, é importante ser capaz de estabelecer limites saudáveis. Por um lado, estimular a confiança e a abertura do companheiro e, por outro, a autonomia, o empoderamento de cada um dos membros e o tempo para estar com outras pessoas ou sozinhos.

Definitivamente consiste em dar, mas também em saber receber, em encontrar um equilíbrio onde cada um se sinta bem individualmente ou numa relação afetiva. Porque amar também é algo que se aprende!

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Fonte: A mente é maravilhosa

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