Eles são exatamente o tipo de casal que eu diria que não dá certo. Afinal, eles não têm nada a ver.
Ela é o tipo “romântica antiquada” e ele é do tipo “prático moderno”. Ela gastaria provavelmente 10 linhas para dizer tudo o que sente, enquanto ele mandaria um SMS dizendo: “Eu te Amo!” sem nem usar emoticons, pois seria piegas demais pra ele.
Ela é uma amante assumida das comédias românticas, e ele fã de ação e aventura.
Ela sonha em conhecer o Sul, e ele é apaixonado pelo calor do Norte.
Ela se delicia em comer doces, enquanto ele só gosta de aperitivos salgados.
Ela é tão menina, e ele tão homem.
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Eles são tão diferentes, mas se completam perfeitamente bem.
Quando penso em um quebra-cabeças lembro que partes iguais não se encaixam. Polos iguais se repelem e os diferentes se atraem.
Eles se equilibram, se estabilizam, se sintonizam em uma mesma frequência apesar de serem tão desiguais.
Esse tal de Amor, vive encontrando corações improváveis para unir.
Esqueça todo o blá-blá-blá de metade da laranja. Torça para encontrar alguma metade, seja de limão ou de maçã. O amor não olha semelhanças, ele adora surpreender com as diferenças.
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Porque afinal de contas, não importa se ele gosta de correr e ela gosta de caminhar. Em algum ponto eles se encontram, e neste exato momento o amor acontece, e isso não precisa fazer sentido algum.
