Ainda te amo, e sei que você também me ama, mas tenho medo que o nosso amor não funcione… de novo

Depois de tanto tempo eu olho para você e continuo a ver brilhos dourados ao seu redor, borboletas vibram em meu estômago e ainda mais em meu coração. Depois de tanto tempo, ainda te amo, não vou negar, e sei que você também me ama, mas tenho medo que o nosso amor não funcione… de novo.

Tenho medo de falhar mais uma vez, de me machucar, de perceber que não era pra ser, que não fomos feitos um para o outro. Tenho medo de tanto forçar o amor, de tanto fazer de tudo para que ele seja mantido, que o quebremos e que, dele, não haja mais nada. Nem a memória.

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Continuamos a nos amar tanto quanto no primeiro dia em que dissemos o nosso “sim” e nenhum dos dois vê seu futuro sem o outro; nós nos complementamos, pensamos um no outro e às vezes até precisamos um do outro. Continuamos nos perguntando o que fizemos de errado, mas nos perguntamos ainda mais por que não podemos continuar de onde paramos.

Foi destino, vida, nós, não sabemos, porém, coincidimos de novo, o que faremos agora? O que faremos com a oportunidade que temos hoje, o que faremos com o amor que ainda mantemos e recusamos admitir, fundir, sentir?

Nós nos amamos como dois adolescentes, mas pensamos como adultos e, como tal, temos medo de que isso fracasse novamente.

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Temos medo de ser feridos como da última vez, quebrados, despedaçados: por amor. Temos medo mesmo que nos amemos e, talvez, seja porque não nos amamos tanto quanto pensamos. Ou sim, e gostamos de nos amar… mas de longe.

Eu sempre sinto sua falta e te amo cada vez mais. Mas se de longe estamos melhor, prefiro te amar à distância, porque de perto podemos esgotar o nosso amor.

Prefiro te amar de longe, do que parar de te amar de perto.

Foto: Freepik

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