Abstinência Sexual: Quais os Riscos e O que Acontece com Nosso Corpo

Abstinência Sexual - Problemas de relacionamento devido ao estresse podem arruinar a vida sexual. Impotência, pessoas, conceito de relacionamento

É arriscado ficar sem fazer amor por tanto tempo? Pesquisadores americanos respondem a esta pergunta, revelando os riscos inesperados da abstinência sexual em nossa saúde.

“Eu sabia que ele estava sob muito estresse no trabalho e entendia que ele não estava com cabeça para isso. Mas depois de alguns meses, nós não fazíamos mais amor de forma alguma e eu me sentia cada vez pior. Ele podia dizer que não era minha culpa, que eu ainda era a pessoa que ele amava, mas sua falta de desejo me deixava pesada, frustrada. Eu tinha a impressão de que não era mais desejável para ele. Que meu marido não mais me notava. Que eu estava me tornando invisível”, nos conta Débora, de 43 anos, que viveu um ano de abstinência sexual com seu marido.

O medo de ser rejeitada a fez sentir como se estivesse diante de um muro, confessa ela, levando-a a “ter acessos de raiva insanos”. Se Dóbora diz ter vivido um ano infernal, a frustração sexual seria uma das maiores frustrações na vida de algumas pessoas, alertam os pesquisadores em um estudo publicado na revista científica ScienceDirect.

De acordo com os resultados de seus estudos, a abstinência sexual pode levar à irritabilidade, mudanças de humor e, em alguns casos, comportamentos agressivos.

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Menos sexo, mais violência

Um longo período de abstinência “aumentaria os riscos de agressão, violência e criminalidade associados à busca por alívio, poder, vingança e frustração”, destaca o estudo. Essas afirmações são confirmadas pela sexóloga Sari Cooper, entrevistada pelo DailyMail. Quando os casais não têm relações sexuais frequentemente, “eles não abordam seu parceiro com delicadeza, vulnerabilidade e compromisso”.

Segundo a especialista, passar por um período de inatividade sexual é “normal”, mas ficar muito tempo sem relações sexuais pode causar problemas maiores no relacionamento.

“Às vezes, um parceiro pode pedir para abrir o relacionamento a fim de satisfazer suas necessidades de maneira ética, enquanto outros podem cair numa traição no casamento para atender às suas necessidades sexuais”.

Independentemente da duração e da razão dessa abstinência, o desejo pode renascer com ele nossos medos mais profundos. Assim, é necessário tomar certas precauções quando se retoma o sexo após vários meses ou anos de inatividade.

A sexóloga aconselha, portanto, às pessoas que atravessam uma longa “calmaria sexual” a enfrentar primeiro seu nível de estresse, pois isso afeta a capacidade de perceber se “alguém aguça nossas terminações nervosas”.

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Risco de câncer de próstata

Além de seu impacto sobre nossa saúde mental, a abstinência sexual pode ter consequências em nosso corpo. Os homens correm um risco elevado de desenvolver problemas médicos em caso de abstinência.

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Se permanecerem até cinco anos sem relações sexuais, podem sofrer uma atrofia do pênis e um câncer de próstata devido às substâncias cancerígenas que se acumulam na próstata com o tempo, sendo que a ejaculação pode reduzir os riscos ao eliminar os produtos químicos nocivos que se acumulam no sêmen.

Um estudo de 2016 relatado pelo DailyMail revelou que homens que ejaculavam pelo menos 21 vezes por mês tinham um risco menor de desenvolver câncer de próstata do que aqueles que ejaculavam apenas de quatro a sete vezes por mês.

Existem sintomas mais extremos relatados também em mulheres, como a atrofia vaginal e dores durante as relações sexuais uma vez levantado o período de abstinência.

A atividade sexual aumenta o fluxo sanguíneo, a lubrificação e a elasticidade dos tecidos vaginais. Sem esses benefícios, uma mulher pode desenvolver atrofia vaginal – quando os tecidos se tornam finos e secos – o que pode encurtar o canal vaginal, tornando a penetração mais difícil.

Quando essas situações de abstinência perduram, expomo-nos efetivamente ao risco de cortar definitivamente o corpo de sua cabeça. E porque o inconsciente se protege das dores ligadas à falta, o corpo adormece lentamente se não tomarmos cuidado.

“No início, quando sentia a necessidade de um homem, eu me masturbava. Era uma satisfação instantânea e fácil. Mas esse desejo por mim mesma também se apagou gradualmente”, conta Eve. Para evitar esse ‘adormecimento’, atividades como esporte, dança ou massagens são bem-vindas.

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Em suma, é possível viver sem fazer amor, desde que se encontre um equilíbrio e se mantenha atento ao próprio corpo.

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