Dói. Dói muito todas as lembranças bonitas que me sobraram, mas eu prefiro tê-las e sentir doer do que esquecer tudo e seguir em frente como se essa história fosse um rascunho escrito e depois amassado e jogado fora em um lixo de rua qualquer.
Se soubesse metade da saudade que eu sinto, de um grama do peso que carrego no peito quando te vejo passar, do nó que surge na garganta quando quero dizer algo a você; da saudade que você me dá.
Da falta quase insuportável que eu sinto dos seus abraços, da dor na memória quando toca’ wonderwall’ nos lugares, quando vejo seu nome escrito na agenda do celular.
Muita coisa me lembra você e… Eu juro que estou tentando ‘te deixar ir’, não te procurar, mas desculpa, eu queria ainda estar com você. Acredite, a saudade que eu sinto não cabe na palavra que a descreve. Tento te abraçar em pensamento, mas o vazio em volta de mim é tão grande que machuca.
Nunca achei que diria isso, mas… Eu sinto uma puta saudade de ouvir o seu silêncio. Esses gritos alheios de agora em nada me preenchem como você me preenchia.
Queria poder te encontrar de novo com aquele sorriso que só você tem, mas só me resta te ver caminhando por aí e se encontrando, vivendo, seguindo. Enquanto isso, eu tô bem, tô bem aqui ainda muito perdida em você.