Por que apenas amar não é o suficiente

https://www.pexels.com/photo/man-and-woman-holding-hands-1483740/

Na nossa infância e adolescência, muitas vezes costumamos sonhar com amor. Pensamos em como seria se nosso coração batesse mais forte por alguém, no nosso primeiro encontro, no primeiro beijo. Mas acima de tudo, pensamos no sentimento de amor e como seria tê-lo e vivê-lo em nossa vida.

E então os anos vão se passando e você chega na idade de começar a amar. Então você começa a entregar seu coração à pessoas que não o merecem. Porque você quer sentir o amor — afinal, você sempre sonhou com isso.

E então você cresce. Os sentimentos aparecem e você conhece alguém e começa um relacionamento com essa pessoa. Mas com o passar dos anos as coisas começam a não ser tão belas quanto antes. O amor não tem o mesmo cheiro, o mesmo sabor, o mesmo vigor que você tanto presenciou nos seus sonhos de infância.

“Nós nos amamos… por que as coisas não estão dando mais certo entre a gente?”

Você começa a perceber que o relacionamento é como uma casa. Você a construiu, mas ela desmoronou porque a base em que você construiu não era forte o suficiente para aguentar as tempestades, o frio, os ventos…

Falta um fundamento para firmar as paredes dessa casa e garantir que ela fique firme para quando a chuva chegar.

O amor é lealdade e honestidade que nunca se esvai. É compaixão, empatia e um pouco de chá para quando o outro precisar de um ombro para chorar.

O amor é conversar durante horas e horas. É abrir mão. É chorar juntos. É rir, se alegrar, celebrar, conquistar. É sobre a maneira como vocês dois reagem quando as coisas ficam difíceis e o dia ensolarado se torna nublado.

E é aí que você se dá conta que o amor não tem nada a ver com sentimento; ele não tem gosto, não tem cheiro e é muito diferente daquilo que você sonhava em sua infância. O amor na verdade é o fundamento a partir do qual você deve construir sua casa.

VEJA TAMBÉM:

Quando o amor vira verbo

Compartilhe:
Rolar para cima