Eu já abri a porta do meu coração algumas vezes na vida, mas não como agora. Não como abri pra você, aliás, eu não só abri como escancarei. Escancarei a porta, as janelas e até mesmo os basculantes.
Você só não entra, se não quiser.
Eu não sei o porquê meu coração te escolheu dessa maneira, se jogou do precipício sem hesitar nem por um segundo, correu e mergulhou de corpo e alma. E quem disse que temos que entender as escolhas do coração, não é mesmo?!
Só sinto, e como sinto… Haja siricutico com cada mensagem sua recebida.
Sabe quando você acorda, se espreguiça bem gostoso, levanta, abre as cortinas e sorri pro tempo que está fazendo lá fora (no meu caso, a aconchegante névoa que me faz sentir “em casa”)?
É exatamente assim que sorrio quando você me manda a primeira mensagem do dia.
Meu riso é tão feliz contigo (já diziam os Tribalistas), minha alma? Ih… Essa já correu pra perto de você, e nunca mais voltou. E cá entre nós, eu entendo perfeitamente a ela ter feito isso, cada minuto que nos falamos.
Você é um daqueles motivos de agradecimento que fazemos pro Universo sem precisar pensar, e aquele pedido que faço toda vez que o vento entra com tudo pelas janelas. Eu peço pra ele te trazer, com a mesma vontade que ele vem até mim. Assim como ele invade meu corpo e bagunça meus cabelos, você invadiu meu coração e bagunçou meus pensamentos. Está tudo escancarado, meu bem, basta você entrar e se acomodar.
Raonih Rocco