Já esta se tornando hábito ter você em minhas noites.
Ignorância minha achar que isso é carência? Ignorância minha sofrer por sua falsa presença me deixar feliz? Quando penso nisto fico encolerizada de tristeza. Sei que não devo. Sei que não posso.
Controlo minhas ações e atitudes, mas não meus sonhos.
Barro meus pensamentos e sorrisos bobos, mas não as batidas do meu coração. Freio meus olhos de ti ver, mas o som da sua voz me tira do chão.
As lembranças me martelam com as batida do meu peito quando sinto sua falta pois os anos nos uniram e os mesmos anos nos separam.
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Notícias suas demoram pra chegar, mas quando chegam derrubam a barreira que construí e me faz desejar que ela nunca mais exista.
Regras, leis, distância… tudo isso me afasta de você.
Mas a lei do inalcançável e dos opostos nos tornam próximos.
As estrelas e a lua são testemunhas da minha solidão. Mas fico feliz ao imaginar que você olha pra ela assim como eu.
Somos assim: como o começo e o fim que estão tão distantes para uns, mas para outros o fim não passa de um novo começo.
Assim me torno próxima a ti. E me torno necessária desta distância para poder respirar, suspirar e mesmo ficando triste ao acordar posso esperar uma nova noite para, enfim, com você sonhar.