Ele é poesia

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Ele é o tipo de pessoa que ri de si mesmo, de pequenos gestos e gentilezas. Ele é inquieto nos pensamentos e silencioso nas ações. Intenso e às vezes desligado.

Ele faz de cada detalhe da vida um motivo para olhar de outra forma. Faz de cada instante a sua felicidade e se dedica ao máximo as coisas que gosta e se cobra muito sobre isso.

Eu confesso que demorei algum tempo para realmente notar e perceber que o olhar dele é o mais bonito que o meu já cruzou. Talvez porque o olhar dele seja seu companheiro fiel e entrega tudo o que sente, o choro, o riso e até a raiva. A única certeza que tenho é que não o amei na primeira vez que o vi.

Foi uma admiração gradativa. Me desculpem aqueles que se apaixonam à primeira vista, mas pra mim isso não funciona.

Eu prefiro o sentimento de ir descobrindo aos poucos e ver que aquilo que há 5 meses atrás não passava de uma conversa à toa, hoje é a razão pelo turbilhão de alegria que acontece no meu coração.

Ele é uma mistura da poesia de Carlos Drummond, música de Vinicius de Morais e uma visita ao Jardim de Monet. Seus olhos são escuros, que trazem consigo a imensidão do seu coração, um universo particular a ser descoberto.

Tem um pouco de tudo e carrega no peito e no semblante a calmaria daquele que anda em paz. Ele é teimoso, às vezes magoa com as palavras mas também as usa para curar.

Ele é sorriso em dia de primavera, é luz e caos, força e fragilidade, é aquela novidade que você deseja contar ao mundo.

Ele é poesia que sempre me diz que o melhor está por vir.

Jayne Oliveira

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