Eu sou aquela mulher que não precisa mais provar nada a ninguém. Faz tempo que me cansei de agradar, de dar explicações para ouvidos surdos, de mover montanhas por quem nem sequer me respeita. Eu sou tudo o que tu vês: abertura, integridade, coragem e dignidade.
Eu estou nessa fase da vida em que para alguém me ofender, é preciso que eu me importe com essa pessoa. Eu já não dou explicações para aqueles que afastaram de mim os seus ouvidos e o seu coração. Eu sou uma mulher sem máscaras, de alma humilde.
Quando finalmente uma mulher se encontra novamente consigo mesma, depois de algum período complexo de desenvolvimento pessoal, ela não será mais a mesma pessoa. Ela não serás mais aquela menina com olhar que desenhava as iniciais do seu amor em todos os lugares. Nem a adolescente que desejava um namorado, para dar tudo a troco de nada. Nem a que confunde ser feliz com fazer os outros felizes.
Eu sou tudo o que tu vês, sem máscara ou artifícios. Se alguém não gosta, fazer o quê? Eu não vivo para agradar aos outros.
Quando uma mulher se encontra a si mesma, ela percebe todas as coisas inúteis que deixou para trás: os artifícios, o ruído mental, e todas essas relações ultrapassadas que lhe arrancaram as suas asas.
Antes de provarmos algo a alguém, temos de provar a nós mesmas. Não procures aprovação nos demais, tu não precisas de juízes.
A eterna necessidade de provar alguma coisa ou procurar aprovação dos outros, é pouco mais do que uma forma de tortura lenta que nunca acaba. Não permitas isso, sê tu mesma, sempre, e não faças sacrifícios (por quem não merece) que possam custar a tua própria felicidade.
Valeria Sabater