O amor transcende as diferenças e é isso que o torna mais bonito. Um lado é mais falante enquanto o outro é mais ouvinte; um é mais aberto ao diálogo enquanto o outro tende a recuar das discussões; um prefere o dia, o outro, a noite.
As diferenças se abraçam, a convivência ensina a importância de ceder às vezes e o aprendizado é mútuo.
É tão bom quando a recíproca é verdadeira e os dois lados se doam ao invés de apenas quererem receber, quando optam por consertar o que quebra e não simplesmente jogar tudo fora.
É tão bom quando a disposição está acima de qualquer diferença, quando há aquela entrega sem rodeios e sem amarras. Quando o amor tem jeito de casa, pois casa remete à conforto e intimidade — um lugar onde podemos ser nós mesmos sem receios e nos despirmos de todos os disfarces.
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O amor colocado em prática, vai muito além das palavras — sem desprezar o valor destas — pois constrói estruturas firmes.
Sem atitudes e sem demonstrações, tudo não passa de um castelo de areia construído ao vento que a qualquer momento pode ruir. Ruínas geram destroços, geram pessoas machucadas, o que implica em um processo de reconstrução; processo esse que não é concluído da noite para o dia, podendo durar meses ou até décadas.
Por fim, reitero: o amor transcende, supera, ultrapassa qualquer diferença, qualquer barreira, se existe disposição. Como canta a banda Teatro Mágico, “os opostos se distraem/os dispostos se atraem”.