Acabou, e aí?

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Tudo o que começa sempre acaba de forma banal, como se não tivesse um sentido de existir. E acabou. É, assim, só acabou. Sem mais nem menos. Parece que não era pra ser e ponto. Não foi por falta de tentar, viu? Porque a gente tentou até não dar mais. E não deu, né.

Se pensa que eu to tranquila, você tá muito enganado. Esse meu signo não me ajuda quando a questão é querer esquecer ou simplesmente ficar bem. Nunca é fácil superar um fim. Esquecer é quase impossível, mas não que eu queira. Se a gente viveu tanto em tão pouco tempo, por quê eu iria querer esquecer dessa história? Lembrar dói, sim, mas assim como o nosso relacionamento, a dor não vai durar para sempre.

De certa forma eu sinto um alívio, e, pela primeira vez não tô me sentindo sozinha, não tô vazia. Acho que as vezes é melhor estar cheio e sozinho do que acompanhado e vazio. Não que eu estivesse vazia, muito pelo contrário, ela me completou e me fez brilhar de felicidade por dentro.

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Como todo casal briga, nós também tínhamos as nossas discussões bobas sem pé nem cabeça que não levavam a lugar nenhum, e nem mesmo nesses momentos, a luz dentro de mim apagava, e foi assim que eu pude ter certeza, era amor.

Amar não dói. Amar é bom. Ter alguém que te ame de volta é maravilhoso. Reciprocidade é a coisa mais linda que pode haver entre duas pessoas. Não pense que amar é ruim só porque não houve reciprocidade alguma vez na sua vida. O amor nunca vai machucar ninguém desde que você saiba ver os dois lados da moeda.

Muita gente não se entrega por insegurança, medo, incapacidade de sentir por causa de relacionamentos anteriores. Tudo na vida é um jogo no qual você deve saber ganhar e perder. E às vezes, você perde algo de grande importância, mas não aprendeu a perder. Mas, uma coisa eu posso dizer, sempre foi amor, nada foi em vão.

Laura Freitas

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