Sobre ter 20 e poucos anos, responsabilidades e amores

É fácil lembrar de que quando éramos crianças desejamos muito crescer, e aqui estamos nós, no tão esperado ‘’crescer’’ com 20 e poucos anos, cheio de sonhos frustados, de noites mal dormidas em função da faculdade, trabalho, relacionamentos frustados e o pior é que tudo aparece em uma vez só, até ontem podíamos dormir com a única preocupação de acordar e decidir que roupa vestir… ah que saudade desse tempo!

Nossa vida é feita de ciclos, ser criança e querer ser adulto, ser adolescente e querer ser adulto, ir para a faculdade e então querer voltar a ser criança.

Tem dias que a vida cansa, e no fundo só queremos alguém para sentar do nosso lado e dizer que tudo vai dar certo, mesmo que seja provável que tudo dê errado e acredite, vai dar e o pior de tudo é estar sozinha mesmo com alguém do teu lado, o vazio não vem de fora e sim de dentro.

Nessas relações contemporâneas onde a regra é ser livre e desapegado, onde a carência sexual é saciada, enquanto a emocional é acumulada e nosso vazio é interno, assim como a nossa gastrite nervosa adquirida por nossos pensamentos onde somos obrigados aos 20 e poucos anos ter uma vida equilibrada, uma relação estabilizada, planos que irão se concretizar, um emprego bom, um diploma…

Tô cansada disso tudo, cansada de ter 20 e poucos anos e uma carga sobre o que eu devo fazer para ser bem sucedida, to cansada de relações vazias, cansada de ter que chorar sozinha e sorrir em grupo na rua.

No fim esse texto é horrível assim como é ter 20 e poucos anos…

Fernanda Roratto

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