Os amores das nossas vidas

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Confesso que eu estava numa boa fase, dessas que queremos nos divertir, conhecer, falar, ver se a vibe bate. Sim, eu estava muito bem. Também, depois de um TSUNAMI, eu estava conseguindo velejar no mar agitado, conduzindo meu barco… eu não estava à deriva.

E sorria pra todo mundo, sentia-me muito bem, obrigada. Essa sensação estava me preparando para o que as ondas da vida estavam a me trazer: você.

Numa noite de inverno, gelada, muito tarde da noite, nos esbarramos meio que sem querer. Ao acaso, diria eu naquele momento. Mal sabia como minha vida iria mudar. Sabe quando a pessoa fala a sua língua, tem o visual que você curte e um português correto (que no meu caso é afrodisíaco demais)? Então, tudo estava numa sintonia muito gostosa, leve. Não conseguíamos deixar de nos falar todo santo dia. Ele lá, a 80 km de distância de mim, e eu cá.

Virou rotina estar na sua cia, mesmo sem te conhecer. Mas tínhamos que matar a curiosidade;será que a presença pode ser melhor do que sentíamos a distancia? Decidi comprovar isso, depois de vários dias em que nos permitimos nos conhecer de outra maneira. Virtualmente diria eu. E marcamos a data… fui encontrá-lo enfim.

“Quando te vi passar fiquei paralisado, tremi até o chão como um terremoto no Japão, um vento, um tufão, uma batedeira sem botão, foi assim viu, me vi na sua mão…” Já cantava Marcelo Jeneci. E como resistir a você? Como resistir a esse amor, que chegou com os 2 pés pra dentro do meu coração? Como continuar com a vida deliciosa sim, que eu estava vivendo, mas que não tinha o porquê. Não tinha um para quê. E muito menos um para quem.

É muito incrível pensar, que nosso encontro foi um acaso. Destino? Prefiro acreditar em merecimento, porque estávamos merecendo viver tudo isso. Sabe quando dizem pra você se arrumar, mesmo que vá ali na padoca de esquina, só pra comprar um pão? Eu te digo, se arrume sim, menina! Bota seu melhor sorriso no rosto, brilhe esse seu olhar, porque com certeza, são nesses momentos que somos presenteados pela vida, pelo Universo. Entendo perfeitamente quando as literaturas aconselham você a se amar primeiro para só depois ir ao encontro do amor. É isso mesmo. Se você se gostar, e passar para o outro todo esta sensação de bem estar que você sente por você, é claro que vai conquistar, quem quer que seja. E se não acontecer, é porque o outro é quem estava cego ao te ver tão bem amada.

Tive medo, quis voltar pro meu mundinho rotineiro, com tudo esquematizado, sim… mas não consegui. Do dia em que nos conhecemos pessoalmente até o dia em que eu te disse sim, está na hora de termos nossa casa, foram todos os dias com você.

Tem dias em que você é inverno e eu sou verão. Você é emoção e eu a razão. Mas num todo, vivemos nossa primavera, no equilíbrio emocional, no nosso incrível universo, onde descobrimos que podemos sim, ter uma família abençoada, grande, (quem sabe?), com netos um dia (tomara), com nossa casa feliz, cheia de festa, na presença de todos que um dia puderam conviver conosco sendo testemunhas deste nosso sentimento: O AMOR. O amor põe você pra frente. Te faz querer ir além. Te faz gostar ainda mais de você mesmo. Te torna uma pessoa muito melhor do que você já foi. Te faz ter certeza que o melhor lugar do mundo é dentro do abraço entre vocês.

Relacionamentos assim só podem ser por inspiração divina, que quer ver o mundo ainda melhor, com pessoas melhores.

E assim vamos vivendo com a esperança que deixaremos como exemplo nossa história, linda, vivida por nós dois.. que tivemos a ousadia em deixar a segurança dos nossos mundos para nos aventurarmos em um único. Deixaremos a certeza que este amor poderá ser visto através daquela foto antiga em que estávamos tão em paz; por estarmos vivos, ainda, na memória de quem nos conheceu ou pelas músicas que foram nossa trilha sonora. E isso é o que me faz sentir que viemos também para viver o amor.

Eu sou Daniella Prado, esposa do Ju e te convido a começar a se amar ainda mais para receber tudo o que este imenso sentimento vai te presentear nesta vida. Gratidão!

Daniella Prado

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