É sério, ela é perfeita pra mim. Quando ela não está aqui comigo seja vendo um filme na TV, ou fazendo cafuné nos meus cachos, nada parece fazer sentido. Ela é minha cara, minha joia rara. Ela costuma ler minhas poesias desconexas e até hoje não sei como entende meus garranchos sem nexo algum.
Ela anda e desanda uns corações por aí afora, mas sabe muito bem onde repousar teu peito na tarde da noite. Com ela é sempre um apelido carinhoso, ou um ” vem cá” gostoso. Eu costumo chamá-la de “minha infinitude” mas ela prefere que a chame de “bem”. É carinhoso, ela costuma dizer. Quando ela me admira escrevendo algo sobre ela, eu logo perco a concentração e direciono meus olhares naquelas retinas escuras. Eu, que escrevia sobre todos os tipos de mulheres, agora me vejo obrigado a rabiscar apenas sobre ela. Ela é uma poesia que levaria anos para descrever.
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Como diria o Chico: “Temo que não dure muito a nossa novela mas, eu sou tão feliz com ela.”
Ela, pequena de um metro e seus charmosos cinquenta e poucos centímetros, esbanja um sorriso como quem já conheceu todo nordeste brasileiro. Ela tem um olhar do sul do Brasil, mas beija como mineira, e sorrir como uma Pernambucana. Ela é um misto de tamanha perfeição. Uma pele morena, unas retinas escuras e umas covinhas nas bochechas que desarmam qualquer exército americano.
Eu poderia escrever um livro sobre ela. Mas quem me dera ter talento pra isso.
Perfeita que só ela;
Tal livro não teria fim.