Acho que te amo

Como que pode, amor? Eu te encontrei por acaso, me esbarrei em você por uma curiosa falta de atenção. Sem ideia alguma do que você se tornaria para mim. Sem perceber que seus olhos seriam o lago mais profundo no qual eu me jogaria sem pensar duas vezes.

Ou uma vez sequer.

Sem saber nadar.

Como que pode? Eu, por um descaso da vida encontrei em você tudo o que eu jurava que tinha encontrado antes e perdido. Achava que era minha culpa, amar alguém e deixá-lo ir embora.

Mas eu nem amava. Eu brincava de amor sem nem saber o impacto que ele teria em mim quando finalmente me atingisse.

Você foi o impacto.

Eu mergulhei de cabeça em você. Foi um choque térmico e tanto quando meu corpo quente entrou em contato com a água gelada.

Mas não ligo, porque apesar de ter batido os dentes de frio por uma meia hora, você me fez tremer muitas outras vezes depois com motivos lindos de se ver.

Eu amo você e dessa vez, não é mentira. Não é distração.

O amor nunca havia me levado tão alto.

Como que pode, amor? Eu nem tenho medo da queda.

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