Sobre a nossa conexão

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Um dia vai chegar a hora em que a gente finalmente vai se encontrar. De vez.

Tenho isso muito certo dentro de mim, como uma intuição forte que diz para o meu coração ficar tranquilo, porque a certeza é grande. Ao mesmo tempo, também não nego que este pressentimento é uma fatia de esperança que vive aqui comigo. Mas, dividindo as coisas, interpreto como se fosse metade de cada uma. Exatamente assim, tipo pizza.

Já vivemos nossos momentos e nunca calhou de a gente ter um final feliz. Só que não somos como aqueles casais que não dão certo porque existe algum problema – entre nós, sobrou foi solução. Porque a gente era a razão do riso um do outro, a combinação certa entre os dois opostos que se completam, o final da frase dita por outra voz.

O que aconteceu foi um problema de desvios necessários. A gente compreendia e seguia nossos caminhos, cada um tocando pra um lado e sempre vivendo o que era colocado em nossa frente. Nunca teve drama.

Era apenas a hora errada, o dia errado, prioridades invertidas e, sempre assim, situações que nos desconectavam intensamente – de um jeito que não dava pra consertar, nem na hora, nem depois. E, aí, a gente se perdia da gente.

Mas as nossas mãos, de uma forma invisível, continuam se procurando.

E a prova viva disso é a urgência que sentimos um pelo outro. Porque a nossa conexão sempre continuou existindo, só esperando a tal hora certa para ser maior do que tudo. Você sabe bem como isso sempre funcionou com a gente, não é? Embora ela seja do tamanho do mundo, nunca quer ser líder. E, assim sendo, sempre fica por baixo de todo o resto.

Mas é questão de tempo. Não demora muito agora e a gente sabe bem: qualquer dia desses, irremediavelmente iremos soltá-la o mais alto que a gente puder e veremos esta conexão brilhar lá em cima, no meio de tudo e todos.

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